quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

FELIZ ANO DE 2012

APRESENTAÇÃO DO LIVRO "SARGOS PARA O JANTAR"

A minha maior realização em 2011 foi o lançamento do meu livro,
por isso, satisfazendo perguntas de alguns amigos, junto a lista dos
locais onde o meu livro pode ser comprado:

Papelaria Rosa d`Ouro
Praça Sé 24
5300-265 Bragança

Dom Pepe
Horta da Porta
Rua de Chartres 7b
7000-930 Évora

Livros da Ria Formosa
R D. Vasco Gama Edifício Vasco Gama-lj L,
8600-722 Lagos

Livraria Caminho
Rua Pedro Santarém, n.º 41
2000-223 Santarém

Livraria Avenida
Rua António Sardinha 11 -r/c
7800-447 Beja

Livraria Universo
R. Concelho 13
2900-331 Setúbal

Capas Negras
R. Luís Queirós 12A Almada
2800-698 Setúbal

Papelaria e Livraria Guardaconta Lda
Rua Encontro 15
6300-704 Guarda

Livraria Solumen
Rua Teatro Edifício Choça-r/c-D
5100-139 Lamego

Brincolivro-Artigos de Livraria e Papelaria Lda
Rua Alexandre Herculano 301
3510-038 Viseu

Livraria e Papelaria Branco
Rua Doutor Roque Silveira 95/97
5000-630 Vila Real

Livraria Gomes
Rua Doutor Narciso Alves Cunha
4940-538 Paredes de Coura

Livraria e Papelaria Lipóvoa
Praça Engenheiro Armando Rodrigues 142r/c,
Póvoa de Lanhoso – Nossa Senhora do Amparo
4830-520 Póvoa de Lanhoso

Clube Literário
Rua Nova da Alfândega, 22
4050-430 Porto

Livraria Graça
R. Junqueira 46 Póvoa de Varzim,
4490-519 Porto

Papelaria/Livraria Meneses
Rua Da Sobreira, 2064,
Paços De Brandão,
4535-297 Aveiro

Livraria Papelaria 115
Praça 8 de Maio, 29
3000-300 Coimbra

Livraria Portugal
Dias & Andrade, LDA
Rua do Carmo, 70
1200-094 Lisboa

Fundação Livraria Esperança
Rua dos Ferreiros, 119
9000-082 Funchal

Sol Posto - Papelaria Livraria, Lda.
Rua Lezíria, 9
Santo André
7520-107 Sines

Bluemel, Lda.
Av. 25 Abril 8- lj C, Sines
7520-107 Setúbal

Citando-me: Tenho tanta certeza na vida para além de mim, de nós, da Terra, que não preciso de abdicar da inteligência para manter esta convicção; antes pelo contrário, a minha inteligência reforça-a. Os cientistas compartilham connosco o direito de errar. Do erro surge a verdade, das trevas irrompe a luz e da morte nasce a vida. Erros, trevas, mortes, arautos de um novo e mais promissor futuro.
Façam-me o favor de ser felizes!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

BOAS FESTAS!

Feliz Natal Autor António Tapadinhas
Aguarela sobre papel Canson

Chegou o meu neto! A partir de hoje 24 horas por dia a cuidar dele!
Boas Festas para todos os meus amigos!

sábado, 10 de dezembro de 2011

ESTÁS PERDOADO!



Altar-mor Igreja Alhos Vedros (pormenor) Autor António Tapadinhas
Acrílico sobre Tela 100x100 cm

Hoje ficaram terminadas as decorações de Natal na minha casa. Como sempre, a igreja de Alhos Vedros tem nela um lugar destacado. Não resisti a fotografar um pormenor de que gosto muito na igreja e de que me orgulho, ainda mais, no meu quadro: Os azulejos.
Fico sempre com a impressão, quando os vejo, que não seria capaz de os reproduzir
como quando completei a obra, no já distante ano de 2003.
Quando fiz a postagem com este quadro (27.12.2007), disse:
Fui recompensado pelo meu esforço com os comentários favoráveis que ouvi. No entanto, no dia da sua apresentação fiquei um pouco preocupado: mais do que um apreciador da obra (ou da Igreja), espreitou os cantos para ver como é que eu tinha colado os azulejos... Esta dúvida provocou uma acesa discussão num casal: o marido dizia que eram pedaços de azulejos colados, a mulher que era pintura. Ele, para provar à mulher que tinha razão, tirou uma navalha do bolso para levantar os azulejos...
Já tenho ficado com pele de galinha quando pessoas sem problemas de visão, assumem que a superfície da tela é uma escrita em Braille, que só pode ser apreciada com os dedos...
Com uma navalha nunca tinha visto!
Tenho de perdoar ao apreciador de azulejos!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A LUTA CONTINUA!

Apresentação na Biblioteca do Barreiro - Isabel Soares e Joaquim Raminhos

À conversa com Regina Janeiro, Vereadora da Cultura

Sessão de autógrafos

Não! Não vou falar da Greve Geral! Estou a falar da minha luta para dar a conhecer o meu livro "Sargos para o Jantar". Depois do lançamento em 24 de Setembro já fiz oito apresentações. E vou continuar até que a voz me doa...
No dia 3 de Dezembro, pelas 16 horas, com apresentação de Brito Apolónia, vou estar no Salão da Junta de Freguesia da Baixa da Banheira.
Tudo porque os amigos me fizeram acreditar que o meu livro é importante!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

ACORDAR EM LISBOA


Cacilheiro Autor António Tapadinhas
Óleo sobre tela 75x100cm

Esta tela foi feita especialmente para uma exposição que fazia parte de um programa de humanização dos hospitais, nas relações com os seus utentes. Pretendia o seu director com a realização de diversas exposições nos locais mais frequentados, levar um pouco de alegria àqueles que aparentemente não teriam muitos motivos para se sentirem felizes.
O hospital foi o Garcia de Orta em Almada, cidade que fica em frente a Lisboa, na margem esquerda do Tejo. As telas que apresentei mostravam Almada, ou Lisboa vista de um ângulo pouco habitual: as imagens foram todas captadas de barcos da carreira Barreiro – Lisboa, ou Cacilhas – Lisboa. Estes barcos são chamados cacilheiros... É a bordo de um destes barcos que está o casal, completamente alheio à beleza do casario de Lisboa...

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O PÁSSARO AZUL E O BARCO VERDE


O Pássaro Azul e o Barco Verde
Autor António Tapadinhas

Na apresentação do meu livro “Sargos para o Jantar”, estiveram presentes estas duas obras, de minha autoria.
“O Barco Verde” por ser a capa do livro e o “Pássaro Azul” por ser um dos episódios ilustrativo da minha amizade com o apresentador Luís Carlos Santos. Foi assim que ele o contou:
Luís Guerreiro, um amigo comum, dono de uma galeria de Azulejaria Artística, teve a feliz ideia de nos convidar, a mim e ao António, para assistir a uma Exposição de trabalhos seus.
Durante o animado encontro, o António contava-me que um belo dia, durante uma Exposição de pintura que fizera no Pinhal Novo, sua terra natal, tinha sido agradavelmente surpreendido. Uma senhora, tanto quanto me lembro, de forma espontânea, começou a executar umas peças em violino enquanto admirava as obras expostas.
Pela graça e pelo feliz efeito da ocorrência, já nos despedíamos quando combinámos juntar, desta vez, a pintura e a poesia. Eu faria um poema e o António um quadro. O resultado final foi esta pintura aqui exposta, intitulada “O Pássaro Azul”, de belo efeito como se vê. E não é que numa certa noite, célebre noite, vínhamos nós em alegre conversa saídos do Jornal “O Rio”, quando, de repente, descido do céu, aterrou a nossos pés um enigmático pássaro azul que poderosamente nos mirava. O António acabaria por levá-lo para casa, depois de selarem com um pacto de sangue a bicada que o pássaro lhe deu no dedo.

sábado, 15 de outubro de 2011

SARGOS PARA O JANTAR NA CACAV

No seu blogue esteiro, a CACAV publicou o convite para a apresentação do meu livro. O meu obrigado!

Apresentação do livro "Sargos para o Jantar"

Temos o prazer de vos endereçar um convite para a apresentação do livro "Sargos para o Jantar", de António Tapadinhas, que terá lugar no próximo dia 18 de Outubro, 3ª Feira, pelas 21,30 horas, na Escola Aberta/Casa Amarela (Rua 5 de Outubro, 52 - Alhos Vedros).


Para além da presença do autor, esta apresentação será feita pela Profª Isabel Raminhos, dinamizadora da nossa comunidade de leitores.
Gostaríamos de poder contar com a vossa presença!
A Direcção da CACAV. Círculo de Animação Cultural de Alhos Vedros

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

SARGOS PARA O JANTAR


Convite para um café Autor António Tapadinhas
Óleo sobre Tela 80x100 cm

Esta tela está em Zambujeira do Mar, num monte alentejano que pertence a um grande amigo. Está lá, porque a sua mulher soube do seu interesse por esta obra e, com muita pena minha em desfazer-me dela, foi a prenda de anos que lhe ofereceu.
De vez em quando, passo uns dias no monte para fazermos grandes (ás vezes pequenas, mas não é o mais importante) pescarias na foz do rio Mira, ou nas praias da costa alentejana.
Já jantámos os sargos, que estavam divinais! Para finalizar em beleza, convido-vos para um café e dois dedos de conversa.
Vamos nessa?
...E já agora Viva a República!

domingo, 25 de setembro de 2011

APRESENTAÇÃO DO LIVRO "SARGOS PARA O JANTAR"

A apresentação do livro "Sargos para o Jantar" foi um sucesso

clique aqui para ler a notícia

Ainda não refeito das emoções do dia de ontem, quero agradecer a todos a presença neste momento tão importante da minha vida.
A todos os que me manifestaram a sua tristeza por não poderem estar presentes, expresso os meus agradecimentos, com a certeza de que teremos outras oportunidades para degustar esta refeição de alegria.
BEM-HAJAM!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

CONVITE

(clique sobre as imagens para melhor leitura)

Tenho a honra de os convidar para a apresentação do meu livro "Sargos para o Jantar"

(capa e contracapa do livro)

que será levada a efeito no dia 24 de Setembro, pelas 16h30, com apresentação da obra a cargo de Luís Fílipe de Almeida Gomes, na Livraria Bar do Cinema King, Rua Bulhão Pato, n.º 1 (ao lado do Teatro Maria Matos, junto à Avenida de Roma).
Hoje o meu blogue justifica plenamente o seu nome, Pintar a Palavra, Escrever a Pintura: a capa tem a reprodução do meu quadro "Moinhos de Alburrica", que apresentei aqui em 18 de Outubro de 2010.
Agradeço a vossa presença, desde já, com a mesma alegria com que escrevi o livro feito a pensar no futuro deste país com cheiro a maresia.

sábado, 3 de setembro de 2011

RAFAEL E EU


Cá estou eu de regresso, contrariamente ao que seria de esperar, com as pilhas carregadas! O terrível trabalho de Hércules que me esperava foi cumprido com muitos sorrisos nos lábios e no coração!
Os dias que passei serviram para dar asas à minha imaginação, a única maneira de acompanhar os voos do meu neto, Rafael. Não pensem que se esgotavam nas girafas, elefantes ou zebras que encontrávamos na beira dos caminhos que percorríamos até ao “parque dos patinhos”. Não! Estavam também nos corcéis que habitavam as nuvens, nos castelos que povoavam o areal… ou nos dragões que apareciam sem avisar mas que nunca apanhavam o meu neto desprevenido: teve sempre a capacidade de inventar uma espada para os liquidar. O arcanjo que lhe deu o nome além de influenciar a saúde física dos humanos, também é o responsável e guardião dos talentos criativos. Espero que lhe fortaleça a vertente criativa e abandone esta tendência justiceira que, na actual situação, poderia ser considerado o décimo terceiro trabalho de Hércules!
Quero ter mais dias assim a encher baldes de areia para fazer bolos, e castelos, e animais de todas as espécies (alguns ainda não inventados!) de acordo com a imaginação do meu neto!
Nunca esqueçam quanto se pode aprender com uma criança!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

DESCANSO

Em Descanso Autor António Tapadinhas
Óleo sobre Tela 80x100cm

Sempre me senti fascinado pelas grandes máquinas…
Neste caso o monstro está a descansar. Não é que ele precise de descanso; o homem que o comanda é que necessitou de uma pausa.
Estas máquinas estão a mudar a frente ribeirinha da Moita. Com a reposição do funcionamento hidráulico do dique, a limpeza do leito e o consequente aumento do fundo navegável do rio, serão mais fáceis as manobras de entrada e saída da Caldeira. Com estas operações será criado um espelho de água permanente, sendo de prever o incremento das actividades náuticas num agradável espaço de lazer de que toda a população poderá usufruir.
Também aqui o homem que comanda o blogue vai fazer uma pausa, para dez dias de férias no Algarve. Não pensem que vai descansar: a minha filha já me avisou que o meu neto tem as pilhas carregadas de energia inesgotável!
Terrível trabalho me espera! Que não vos falte uma tarefa assim…

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

CRISTO-REI

Cristo-Rei Autor António Tapadinhas
Tinta-da-china sobre papel Canson 400g 30x30cm

Este estudo foi feito a tinta-da-china e pincel para ilustração de um conto. O que me chamou a atenção e motivou a execução desta obra foi a aparente indiferença dos operários perante a imponente figura que tentava abraçá-los. Tinha planeado fazer a obra final em óleo sobre tela mas, até agora, ainda não tive tempo…
A imagem foi captada quando se realizavam as obras na ponte 25 de Abril, no já distante ano de 1999, na preparação do tabuleiro para a passagem do comboio na travessia do Tejo.
Esta ponte entrou em funcionamento em Agosto de 1966 e ainda está entre as maiores pontes suspensas do mundo e era, na época da sua construção, a maior da Europa.
Tem, para mim, uma curiosidade ainda maior: A primeira e única vez que a atravessei por baixo foi em Agosto de 1967, a bordo do paquete Vera Cruz, no regresso da minha comissão em Angola!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

BAHAMAS


Máscara Autor António Tapadinhas
Acrílico sobre papel Canson 400g 32x24cm

Em 2002 fiz um cruzeiro nas Bahamas. Saí de Miami no luxuoso paquete “Majesty of the Seas”, direito a Nassau, onde bebi rum no “Nassau´s Pirate Pub”, passei um dia numa ilha minúscula com o nome de ”CocoCay”, concessionada para uso exclusivo dos participantes no cruzeiro, onde nos vinham servir as bebidas enquanto nadávamos nas suas águas cálidas. E nem digo quem e como nos serviam as bebidas…
Depois desta viagem de sonho, ao contrário do que seria de esperar, escrevi um conto de terror, que tem o seu início em Nassau.
Este meu trabalho, que serviu para ilustrar o conto, é inspirado nas máscaras nativas que estão presentes em quase todas as lojas para turistas.
Quanto ao conto propriamente dito, vai fazer parte dum livro de contos que estou a preparar para apresentação a uma editora…

sábado, 23 de julho de 2011

AGUARELA

Cais de Alhos Vedros Autor António Tapadinhas
Acrílico sobre papel Canson 400/g

Já há muito tempo que não experimentava pintar aguarela à minha maneira.
Dito assim, não dá para entender sem uma explicação.
A pintura em acrílico pode confundir-se facilmente com a pintura a óleo, sobretudo se adicionarmos à tinta modeling paste ou gloss gel médium, que lhe dá uma textura viscosa, transparente e brilhante.
Para se poder confundir com aguarela é mais simples, basta juntar água.
Este pormenor do Cais do Descarregador de Alhos Vedros, foi tirado para um quadro de maiores dimensões, em tela. Como o achei muito interessante pelas suas cores vivas e pouco habituais na minha paleta, resolvi mostrar este trabalho.
Espero que gostem!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

SORTE

Realizou-se pela 40.ª vez e sem interrupções, a Feira do Livro de Alhos Vedros, que deverá estar no pódio das mais antigas de Portugal. Também por isso, é um projecto cultural que dignifica toda uma região.


Além da mostra e venda de livros, a Feira do Livro teve animação diária, com diversos espectáculos e uma exposição na Capela da Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros, Caleidoscópio, composta por fotografia, desenho, azulejaria artística, escultura e pintura, de vários artistas da região.


Todos ofereceram à organização uma obra para ser rifada na quermesse. A que eu ofereci calhou em sorte a uma pessoa cada vez mais importante na minha vida. Não acredito que adivinhem a quem me refiro!
Foi ao meu médico de família! Percebem agora?

sábado, 2 de julho de 2011

EU, VINCENT E O GIRASSOL

Na entrada que fiz com esta tela
escrevi: Façam favor de tirar um girassol das obras que tenho expostas. E assim aconteceu!
A minha amiga Fernanda Sedano, espanhola da província de Andaluzia, conseguiu retirar da minha tela um girassol que ficou, a partir dessa altura, como uma jóia preciosa no seu cabelo.
Nessa entrada, expliquei a génese do quadro.
Há uma curiosidade com estas flores. Já vos disse que tenho uma caturra que imita o meu assobio no hino nacional, na quinta sinfonia de Beethoven, no jingle bells, entre outras músicas. Ela come uma mistura de sementes. É muito temperamental, como todas as divas, e espalha-as por todo o lado. Recolho as sementes do chão e atiro-as para o terreno para que outras aves as aproveitem. Há uns anos atrás, duma dessas sementes, nasceu um espectacular girassol, com o qual fui gastando rolos e rolos de fotografias, de todos os ângulos e com todas as situações de sol e sombra. A obra com os três girassóis faz parte da minha colecção particular, porque foi feita directamente no local. E eu acho que não foi inocente o nascimento dessa flor no meu terreno: Van Gogh esteve lá a cuidar dele...

E agora, repetiu-se o nascimento de um novo girassol, em tamanho Extra Large!


Deste vou guardar as sementes para as lançar no meu terreno e ficar com um campo de girassóis…
Conto com a ajuda do meu amigo Vincent!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

EXPO MARÉ CHEIA


Fui convidado para a apresentação da edição especial da agenda de eventos no concelho da Moita que decorreu nas instalações do antigo Posto de Depuração de Ostras do Tejo.
A iniciativa que teve como cenário a Praia Fluvial do Rosário, serviu para divulgar o que de melhor o concelho tem para oferecer com uma selecção de sabores e artes.

Os quadros que seleccionei para a ocasião, que já foram apresentados individualmente noutras entradas, têm como tema principal o rio Tejo.
Mesmo sem Ministro da Cultura, acredito que existe futuro para a Arte e para nós neste país com cheiro a maresia.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

PENSO LOGO PINTO II

Rhapsody in Blue Autor António Tapadinhas
Óleo sobre Tela 80x100cm


Que lugar dedica ao Sonho e à Utopia?

Há uma diferença fundamental entre Sonho e Utopia. A Utopia tem dono: é Thomas More que inventou esse país imaginário onde tudo está programado para assegurar a felicidade de todos; menos a dele próprio porque o rei de Inglaterra, Henrique VIII, o mandou decapitar. Contrariamente, os sonhos não têm dono: todos temos inteira liberdade de sonhar, embora não os possamos comandar. O Sonho é como no dicionário: está primeiro do que a vida.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

PENSO LOGO PINTO I

Às vezes o Azul Autor António Tapadinhas
Acrílico sobre Tela 100x100cm

Numa entrevista, que dei há dias para um jornal, ficou expresso o que penso sobre a pintura e a sua relação com o meio em que vivemos. Lendo outras entrevistas, cheguei à conclusão que o meu blogue seria o lugar certo para guardar o meu pensamento, com a vantagem de o poder partilhar com os meus amigos. Começo hoje.
Na sua perspectiva que relação deve prevalecer entre a Arte e a Verdade? A Arte é honesta?
Todos nós conhecemos aquela história da mãe que, ao ver o filho a marchar, exclama, embevecida: “ Reparem, só o meu filho é que leva o passo certo!”. Em Arte, acontece com demasiada frequência, que toda a gente está enganada e só esse maluco, esse visionário, esse marginal, o insignificante artista é que tem razão. A história está cheia de casos desses. É próprio do génio dar ideias que qualquer imbecil pode aproveitar anos depois. Esta terrível certeza condiciona a apreciação da Arte e a valorização dos artistas: todos os críticos encartados, os museus, os coleccionadores têm dificuldade em distinguir o génio da loucura. Não estão suficientemente distanciados para apreciar o que acaba de nascer e, por isso, para evitar erros, raramente são claros em separar a Arte do lixo. Estou a excluir desta apreciação os lóbis, as preferências políticas ou sexuais que, consoante as épocas e os locais, podem fazer a diferença entre a glória e a morte.
Não se pode admirar o Sol olhando-o directamente.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

SEM MARGENS NA BLOGALDEIA VI


Sem Título Autor António Tapadinhas
Acrílico sobre Tela 70x50cm

Na entrada anterior, pedi aos meus amigos e visitantes, a sugestão do título para uma obra de que eu fazia a descrição, enquadramento e técnica usada. Como seria de esperar, as colaborações foram muitas e de grande qualidade.
Um amigo, deixou-me o seguinte comentário:

Deixo-te um desafio. Correndo apenas o senão...de não ser do teu agrado.

Nem que seja um mero exercício. Apresenta uma tela tua, com título, e sem a descrição ou brilhante narrativa como fazes.
Deixa ser o teu visitante, a descobrir (a interrogar) a sensibilidade da tua criatividade. Depois... BUM! Descoberta do facto.

Pois bem! O desafio foi aceite, mas com um pormenor diferente: o quadro não tem título para não cercear a criatividade a ninguém.
A tela está aí: é toda vossa!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

SEM MARGENS NA BLOGALDEIA V


Entrada Autor António Tapadinhas
Óleo sobre Tela 100x100cm

Numa postagem anterior, apresentei o quadro, “Cozinha Alentejana”, que mostra o interior de uma habitação. A entrada para esse local de delícias tem também uma beleza especial, que só as coisas simples conseguem transmitir.
Na execução desta tela, misturei areia na tinta de óleo, para salientar as rugosidades e textura das paredes caiadas. O ponto focal desta pintura é a porta de entrada. Tendo em atenção este princípio, escureci um pouco a porta de madeira de carvalho, para, sem perder força, a distanciar da buganvília e da parede iluminada pelo sol, ganhando profundidade. Do lado direito, coloquei um vaso de sardinheiras que tem a função de atrair o olhar para esse ponto do quadro. Os troncos rústicos dão uma maravilhosa cobertura a todo o conjunto.
A porta deve estar aberta para não afastar o observador. Neste caso, garanto que está apenas encostada!
Podem entrar! Sejam bem-vindos!

Um dos comentários que obteve:

António

Deixo-te um desafio. Correndo apenas o senão...de não ser do teu agrado.
Mas, estou habituado a esses riscos. Marketing "oblige"..não é?
Nem que seja um mero exercício. Apresenta um Tela tua, com título, e sem a descrição ou brilhante narrativa como fazes.
Deixa ser o teu visitante, a descobrir ( a interrogar) a sensibilidade da tua criatividade. Depois...BUM! a Descoberta do facto.
Ah!, quanto ao quadro, se o Alentejo é um fascínio, desenhá-lo como fazes...é amor.
Um dia, numa conversa com um maestro Inglês, que (também) vive no Alentejo, deixava sair em respiração solta este comentário:
- No Alentejo, é o único sítio do Mundo, onde consigo ouvir o silêncio...
Abraço!
José Luís Outono

O desafio foi aceite! No próximo capítulo darei conta do resultado.

Hoje gostaria de chamar a atenção para este endereço do meu amigo Outono, onde está um convite para quem gosta de Livros e de Poetas.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

PORTO - RIBEIRA


Muro dos Bacalhoeiros Autor António Tapadinhas
Óleo sobre tela 64x54cm

Nesta minha vertigem pela Ribeira do Porto, uma das telas de que mais gosto e que por isso continua em minha casa, é esta que mostra o Muro dos Bacalhoeiros.
É uma obra em que utilizei cores fortes, com as suas complementares bem próximas, para salientar a força que emana daquelas pedras. Não satisfeito com o resultado obtido, procurei reforçar essa sensação com a mistura de areia na tinta, criando o aspecto rude e rústico das rochas, que falam connosco como as castiças gentes do Porto.
Nesta obra, as janelas das casas deixam de ser elementos “apenas” decorativos: estão humanizadas com a sugestão de roupas penduradas e vasos de flores que lembram as pessoas que as habitam.
Sei por experiência própria do mau gosto associado à escolha das molduras para as obras de arte. Não sei se por força da sugestão dos vendedores, que mais do que servir os clientes, querem vender as mais caras, ou por pressão do dono que quer valorizar uma obra que deve valer por si própria. Há casos em que a moldura fica mais cara do que a peça que contém.
Para este quadro fui eu que fiz a moldura: cortei e pintei a madeira com a mesma tinta que utilizei na tela. Utilizei o azul ultramarino (deep), misturado com um pouco de vermelho de cádmio, para o escurecer ao mesmo tempo que o torna menos frio.
É este Porto sentido que eu pretendi retratar. Para mim, sempre que passo por esta obra não resisto a dar-lhe uma nova mirada. E ela retribuiu como uma amante fiel: sempre lhe descubro novos encantos!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

SABEDORIA


Cidade da Sabedoria Autor António Tapadinhas
Óleo sobre Tela 100x115cm

Explicar uma obra abstracta é, para mim, muito difícil. Duplamente. Não sou isento quando falo do que amo, e a Arte não se explica, sente-se.
Perante uma obra, ficamos muitas vezes tentados a descobrir nela, um significado mais ou menos oculto. Somos incapazes de apreciá-la simplesmente, de a saborear. Esta atitude aumenta proporcionalmente com a subida do grau académico do apreciador, até ao seu expoente máximo: o Crítico. Critico, logo existo.
Na pintura, o artista procura transmitir mensagens, emoções, tanto mais eficientes quanto menos utilizar a muleta da escrita ou da fala, para a sua interpretação. De tal maneira, que para apreciar a qualidade do pintor, deveria ser suficiente analisar a sua obra. O que é uma tarefa impossível - só o tempo dá a exacta medida do seu real valor.
Deixo para a sabedoria dos meus amigos a apreciação desta obra.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

A CIDADE DAS LUZES


Luzes na Cidade Autor António Tapadinhas
Óleo sobre Tela 95x110cm

Nesta minha cidade as sombras nunca são muito escuras. A luz chega sempre às ruelas mais recônditas. Os salpicos de luz (yellow deep) que eu tive o cuidado de espalhar por toda a superfície da tela com uma escova de dentes, afastam as sombras mais negras que poderiam ocultar a luz que todos precisamos, nestes tempos complicados que vivemos.
Não estou com disposição para escrever mais sobre este meu trabalho. Não sei de quê ou de quem é a culpa! Nem sequer me posso queixar do tempo: está um sol radioso e uma temperatura cálida… Os campos estão cheios de flores! Até já chegaram as andorinhas! Será de uma droga alucinógena chamada FMI?
Digo com Pessoa:
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

sexta-feira, 25 de março de 2011

SUN CITY


Cidade do Sol Autor António Tapadinhas
Óleo sobre Tela 100x120cm

Na minha viagem à África do Sul, já falei dos aspectos que mais me impressionaram, salientando sempre a minha rendição às suas belezas naturais.
Faltava falar de algo extravagante e luxuoso, que me impressionou por fazer lembrar um conto das mil e uma noites. Refiro-me a Sun City, um luxuoso resort, próximo de Joanesburgo, e do Pilanesberg National Park. É um complexo que tem tudo o que se possa imaginar, não faltando uma cidade perdida, em que convivem cachoeiras com lagos, florestas com jardins, jacarés com peixes de aquário, praias e tsunamis com horários predefinidos.
Na minha obra é a Cidade do Sol.
As sombras que povoam o primeiro plano são os que só conseguem ver o Sol de longe e não fazem parte do livro de contos...

segunda-feira, 14 de março de 2011

UM AMIGO DESCONHECIDO


Cidade Sonhada Autor António Tapadinhas
Acrílico sobre Tela 100x120cm

No políptico “A Cidade dos Sonhos”, que já apresentei no meu blogue, disse:
Esta obra, pouco ambiciosa no princípio, começou a ganhar forma na minha imaginação, à medida que a executava. Tinha planeado, nesta série, fazer uma cidade de sonho, com as dimensões de 100x120 cm. Para transmitir a sensação de misticismo, pensei executar a obra com uma paleta de cores dominada pelas cores pigmento terciárias. De entre estas cores, queria usar e abusar do violeta, combinando-o preferencialmente com carmim, azul ultramarino e verde-esmeralda. Como esta era uma gama de cores que eu pouco usava, cortei uma tela de 25x30cm e lancei mãos à obra.
Adorei a tela acabada. Sabia que seria irrepetível o resultado. Tive uma daquelas ideias brilhantes que, de vez em quando, nos assaltam: continuar, sem deitar fora o trabalho já feito, com mais três telas, que completassem a dimensão que tinha planeado para a obra final.
Assim fiz...
Passado algum tempo, recebi um mail de alguém que me pedia para fazer a obra com a dimensão planeada no início, com a garantia de aquisição. Considero que todos os que me compram uma obra são meus amigos, por isso tenho tantos, até então, desconhecidos. Conhecendo o risco que corria, por saber que o resultado é sempre diferente do planeado, lancei mãos à obra. O seu destinatário adorou o resultado…
E os meus amigos?

sexta-feira, 4 de março de 2011

CARNAVAL


Marionetas Autor António Tapadinhas
Acrílico sobre papel 31,2x24,0 cm
(clic sobre a imagem para ver pormenores)

Este trabalho esteve exposto, na Casa da Cultura de Gdansk, cidade no norte da Polónia, onde se iniciou a revolução liderada por Lech Walesa. Nesta exposição estiveram representados oito artistas polacos e oito portugueses, tendo como tema, KOLOROFON, a relação entre arte contemporânea e o universo pictórico da criança, que tem marcado a criação visual e plástica, desde o início do século XX.

Pegue numa máscara e aproveite este período mágico, porque como cantou Vinicius de Moraes

Tristeza não tem fim
Felicidade sim

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

PÁSSAROS DE FOGO


Flamingos no Rosário Acrílico sobre Tela 25x56cm

Este quadro foi o número um da minha mais recente exposição. Não houve nenhum motivo especial, simplesmente, aconteceu. No entanto, a minha filha Elsa que não esteve presente, quando me telefonou a desejar aquilo que uma filha querida deseja para o seu pai, pediu-me para lhe enviar uma fotografia da última obra que tinha feito para a mostra, porque alguém lhe tinha dito que era espectacularmente bela. Aconteceu também que esta foi adquirida, logo na abertura da exposição. Todos, sem excepção, achavam algo de especial nela. Chegaram ao ponto de dizer que seria um documento histórico, porque daqui a alguns anos, com a pressão urbana, os locais em que vivem os flamingos terão desaparecido, e o quadro seria um dos testemunhos vivos da sua presença na zona dos esteiros e sapais da Moita.
Depois de pensar um pouco sobre o assunto, quero confessar que, desta vez, foram os meus amigos que me ensinaram a ver a obra que eu tinha criado: manter o espírito aberto para aprender, é um sinal de humildade que eu gostaria de manter...
Sobre a execução da obra, foram os flamingos, pássaros-de-fogo, que me deram a inspiração para cobrir todo a tela com o meu mais profundo e afogueado laranja. Todas as outras cores nunca chegam a esconder a chama que está por baixo delas: vibra por entre as núvens, espreita nas águas do Tejo, fornece luz às casas e dá o tom róseo aos flamingos!
Aguardo, com interesse, a vossa opinião!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

NDEBELE II


Symmetry Óleo sobre tela Autor António Tapadinhas
50,5 x 42,5cm Moldura de madeira, 2,5cm de espessura, pintada a óleo

O meu quadro tem figuras geométricas, que recriei a partir dos originais, utilizando a simetria que está sempre presente em todos os desenhos que tive a oportunidade de ver. A moldura que fiz leva os motivos do quadro para além da tela, transportando-o para o ambiente que o cerca.





Os pintores nativos fazem os seus murais e a decoração das casas, utilizando desenhos geométricos com cores fortes e contrastantes. Utilizam símbolos, mas muito raramente, animais ou figuras. As mulheres têm a possibilidade de poder decorar a sua casa e é, seguramente, uma das poucas prerrogativas que elas têm de se expressar individualmente.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

NDEBELE I


Universo Autor António Tapadinhas
Óleo sobre tela 100x75cm

Na viagem que fiz à África do Sul, dois aspectos marcaram-me duma maneira especial: os animais selvagens que tive a oportunidade de ver e as comunidades nativas que sobrevivem, com a sua identidade, até aos nossos dias. Não há qualquer semelhança entre observar os animais em liberdade e no Jardim Zoológico. Depois de poder comparar as duas situações, temos a sensação de que os animais do Jardim Zoológico têm vergonha do cativeiro em que se encontram... Com as comunidades nativas, estranhamente, não tive essa sensação: mostram-nos sem pejo as suas casas, os seus trabalhos, a sua actual maneira de viver.
O povo Ndebele, cuja história se perde nas brumas do tempo, vive actualmente perto da cidade de Pretória. As pinturas das casas deste povo guerreiro, os utensílios e adornos que as mulheres usam, com o seu significado religioso, místico, talvez até mágico, foram os elementos formais e plásticos que utilizei, na criação desta obra.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

RED, RED


Red, Red Autor António Tapadinhas
Óleo sobre Tela 100x100cm

Sem luz não há cor. O olho humano é capaz de distinguir uma gama de comprimentos de onda entre os 7600 angstroms (vermelho) e os 3800 angstroms (violeta), cabendo aqui um enorme número de tons sem limites definidos. Quando a luz incide sobre o objecto, todas as cores são absorvidas por este, com excepção das cores correspondentes às frequências da luz que o ilumina. Essa luz que é reflectida dá-nos a cor do objecto.
Neste quadro, utilizei, em toda a sua amplitude, a força cromática dos vermelhos. Desde o vermelho de cádmio, o mais poderoso, por ser sólido e opaco, até ao carmim de garança, muito transparente, aveludado e luminoso. Quis ter a certeza que a minha obra reflectia paixão e sentimento, amor e desejo, dinamismo e vivacidade.
Tudo aquilo que nos mantém vivos.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

AMARELO, AMARELO


Amarelo, Amarelo Autor António Tapadinhas
Óleo sobre Tela 100x100cm

Esta cor está associada à felicidade.
Ficará umbilicalmente ligada à descoberta de mim próprio como pintor, quando tomei consciência que através da pintura podia comunicar com a alma de um génio que eu admirava, mas que a exiguidade das palavras não chegavam para o que lhe queria dizer.
Em cada obra que concebo e realizo, pergunto-lhe a opinião. Por vergonha ou, talvez, nem eu sei, por modéstia, guardo comigo os seus comentários, as suas críticas…
Nesta obra, em que a sua cor preferida, cobre todo o espaço, exalto o optimismo, desfruto o seu calor, gozo a sua luz, embriago-me com o seu luxo!
Não esqueço que é nesta cor que se representa a loucura, a fúria, a morte ou o suicídio…
Poderá ser verdade, mas a verdade absoluta não existe.
Para mim, esta é a cor da felicidade.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

MALANGATANA


Malangatana
Quando estava a preparar nova entrada, tive notícia da morte de Malangatana. Não podia ficar indiferente. Admiro o pintor, tive o privilégio de o conhecer e ficar seu admirador e amigo.
Tenho para mim que a melhor maneira, talvez a única, de homenagear um artista é apreciar a sua obra. Por isso, aconselho vivamente quem me lê, a ver ou rever, algumas das suas pinturas ou esculturas. Malangatana era, é, um dos mais prestigiados pintores mundiais da actualidade, que com a sua morte deixou mais pobre o mundo lusófono. Na Casa da Cerca, em Almada, está patente uma exposição de obras do artista.
Muito novo, foi preso pela PIDE, juntamente com outros “perigosos” elementos, como, por exemplo, José Craveirinha, por pertencerem à “organização terrorista FRELIMO”. Saliento este facto da sua vida porque dentro da grandeza do seu coração não cabia o ressentimento e muito menos o ódio. É Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, foi galardoado pela Unesco, pela Holanda, na confirmação do seu princípio que a cultura não tem fronteiras e deve ser encarada com dignidade por todas as raças.
Como ele dizia, a cultura é mulata.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

COR-DE-ROSA


Pink, Pink Autor António Tapadinhas
Óleo sobre Tela 100x100cm

No início deste novo ano, apresento a minha segunda obra monocromática.
A primeira, por influência dum amigo, foi sobre a cor azul, uma das cores primárias.
Nesta, a escolhida foi cor-de-rosa, uma cor secundária, quente, culturalmente conotada com o elemento feminino desde a antiguidade.
Actualmente, está relacionada com o amor e a paz.
Acredito que as cores têm uma enorme influência psicológica sobre todos os seres. Sendo assim, esta é a minha contribuição para que este ano seja especial. Para quem não acredita, digo como o poeta:

Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo…