segunda-feira, 23 de setembro de 2019

domingo, 21 de abril de 2019



Altar-mor da Ig. de S. Lourenço, Autor António Tapadinhas 
Acrílico sobre tela 100 x 100 cm

Ainda a pensar na viagem de Vasco da Gama, e nas imensas portas que ela abriu entre o ocidente e o oriente, por exemplo, onde Cristo e Buda se encontraram e fortemente se zangaram, mas que puderam, depois, ensinar a viver em paz... E, afinal, o que isso significa hoje para todas as gentes, todo o mundo?
Quinto domingo da quaresma, Domingo de Ramos, início da semana santa, com o altar da Igreja Matriz de Alhos Vedros iluminado, onde ainda se vislumbra pelo meio da penumbra, Mestre de Avis e seus filhos, Ínclita geração, rezando pelo bom sucesso da expedição a Ceuta, o primeiro marco da expansão ultramarina portuguesa. 
Texto de Luís Santos.

segunda-feira, 24 de abril de 2017


Mãos que Oram, Durer, 1508


Mãos

Com mãos se faz a paz se faz a guerra
Com mãos tudo se faz e se desfaz
Com mãos se faz o poema ─ e são de terra.
Com mãos se faz a guerra ─ e são a paz.


Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.
Não são de pedra estas casas mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.


E cravam-se no Tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.


De mãos é cada flor cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.
manuel alegre

o canto e as armas

manuel alegre

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

ACUSAM-ME DE MÁGOA E DESALENTO

Graffiti de Basquiat

Acusam-me de Mágoa e Desalento

Acusam-me de mágoa e desalento,
como se toda a pena dos meus versos
não fosse carne vossa, homens dispersos,
e a minha dor a tua, pensamento.

Hei-de cantar-vos a beleza um dia,
quando a luz que não nego abrir o escuro
da noite que nos cerca como um muro,
e chegares a teus reinos, alegria.

Entretanto, deixai que me não cale:
até que o muro fenda, a treva estale,
seja a tristeza o vinho da vingança.

A minha voz de morte é a voz da luta:
se quem confia a própria dor perscruta,
maior glória tem em ter esperança.

Carlos de Oliveira, in 'Mãe Pobre' 

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

SÃO ROSAS, SENHOR!

Rosa, Autor António Tapadinhas
           Acrílico sobre Cartolina, 50x50 cm

Coroai-me de Rosas

Coroai-me de rosas,

Coroai-me em verdade,

De rosas —


Rosas que se apagam
Em fronte a apagar-se
Tão cedo!

Coroai-me de rosas
E de folhas breves.
E basta.

Ricardo Reis, in "Odes"
Heterónimo de Fernando Pessoa

sábado, 4 de abril de 2015

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

NASCIMENTO


Vieram da Estrelas Autor António Tapadinhas
Acrílico sobre Tela 60x50cm
Depois de Rafael, o meu neto de quatro anos, nasceu ontem, 5 de Setembro de 2012, o meu neto, Miguel.
Este nome, que significa em hebraico “quem é igual a Deus” é um dos grandes príncipes do céu e protector dos justos.
Com Rafael, que significa em hebraico “Deus curou”, piedoso, artista, pronto a curar os males do mundo, e Miguel a dar protecção a quem mais dela precisa, ou seja, aos justos, estou mais confiante no mundo que vou deixar.
Sem falsas modéstias, eu acho que já fiz a minha parte!

sábado, 25 de agosto de 2012


LOCAIS DE VENDA DO LIVRO "SARGOS PARA O JANTAR"


A partir de hoje também nestas três livrarias:

1-Livraria Gil Pais

Rua Miguel Bombarda, n.º 113

2350-449 Torres Novas



2- Brincolivro-Artigos de Livraria e Papelaria Lda

Rua Alexandre Herculano 301

3510-038 Viseu



3-Nun’Álvares – Livraria e Papelaria

Rua 5 de Outubro, n.º 59

7300-133 Portalegre



Papelaria Rosa d`Ouro

Praça Sé 24

5300-265 Bragança



Dom Pepe

Horta da Porta

Rua de Chartres 7b

7000-930 Évora



Livros da Ria Formosa

R D. Vasco Gama Edifício Vasco Gama-lj L,

8600-722 Lagos



Livraria Caminho

Rua Pedro Santarém, n.º 41

2000-223 Santarém



Livraria Avenida

Rua António Sardinha 11 -r/c

7800-447 Beja



Livraria Universo

R. Concelho 13

2900-331 Setúbal



Capas Negras

R. Luís Queirós 12A Almada

2800-698 Setúbal



Papelaria e Livraria Guardaconta Lda

Rua Encontro 15

6300-704 Guarda



Livraria Solumen

Rua Teatro Edifício Choça-r/c-D

5100-139 Lamego



Brincolivro-Artigos de Livraria e Papelaria Lda

Rua Alexandre Herculano 301

3510-038 Viseu



Livraria e Papelaria Branco

Rua Doutor Roque Silveira 95/97

5000-630 Vila Real



Livraria Gomes

Rua Doutor Narciso Alves Cunha

4940-538 Paredes de Coura



Livraria e Papelaria Lipóvoa

Praça Engenheiro Armando Rodrigues 142r/c,

Póvoa de Lanhoso – Nossa Senhora do Amparo

4830-520 Póvoa de Lanhoso



Clube Literário

Rua Nova da Alfândega, 22

4050-430 Porto



Livraria Graça

R. Junqueira 46 Póvoa de Varzim,

4490-519 Porto



Papelaria/Livraria Meneses

Rua Da Sobreira, 2064,

Paços De Brandão,

4535-297 Aveiro



Livraria Papelaria 115

Praça 8 de Maio, 29

3000-300 Coimbra



Livraria Portugal

Dias & Andrade, LDA

Rua do Carmo, 70

1200-094 Lisboa



Fundação Livraria Esperança

Rua dos Ferreiros, 119

9000-082 Funchal



Sol Posto - Papelaria Livraria, Lda.

Rua Lezíria, 9

Santo André

7520-107 Sines



Bluemel, Lda.

Av. 25 Abril 8- lj C, Sines

7520-107 Setúbal

quinta-feira, 3 de maio de 2012

A MINHA CASA E OS QUADROS VIII

SALA DE ESTAR VIII
No salão estão os quadros de cores quentes, para ajudar a tornar a atmosfera mais calorosa. Curiosamente, estão duas obras de 2001, uma de 2002 e duas de 2010. Não parecem assim tão separadas no tempo, nem pelo estilo, nem pelas cores utilizadas. Nem sei, se será um bom ou mau sinal...
O sinal STOP que aparece na televisão não tem nenhum significado especial. Ou terá?

quarta-feira, 18 de abril de 2012

A MINHA CASA E OS QUADROS VII

VII SALA DE JANTAR

Na parede em frente da janela da sala de jantar está um dos primeiros quadros que realizei: Ferragudo, óleo sobre tela, de 1995.

Parece-me que nunca escrevi sobre esta peça. Tem uma história interessante, com mais dois episódios.
A primeira vez que apresentei este quadro, um comprador potencial, conhecido empresário e figura da sociedade, queria uma peça igual mas com o dobro do tamanho. Era uma das minhas primeiras exposições e, quase sem pensar, disse ao cavalheiro que faria um quadro com as mesmas cores, na dimensão que ele pretendia e com uma certeza: não seria igual. Concordou. Quando lhe entreguei a obra ele adorou e pagou sem pestanejar.
O outro episódio, tem a ver com a minha filha, mãe do meu neto Rafael, que está a viver em Portimão, num sítio em que vê Ferragudo como está neste quadro. Sem sombra de dúvida, uma razão incontornável para fazer mais uma tela com a vista panorâmica desta vila...
Conclusão: Durante um período da minha vida conhecia de cor, cada casa, cada janela, todos os telhados, melhor que os gatos ferragudenses...

quinta-feira, 5 de abril de 2012

A MINHA CASA E OS QUADROS VI

VI SALA DE JANTAR
Nesta semana especial mostro a Sala de Jantar e o quadro que ocupa uma parede: Altar-mor da Igreja de S. Lourenço, acrílico sobre tela, com 100x100cm.


Na segunda fotografia pode ver-se o estilo inconfundível do fotógrafo que eu contratei para a ocasião...
Ele aparece para desejar a todos os amigos uma semana muito feliz!







E porque foi uma semana em que falámos de Agostinho da Silva:
"É a bondade um supremo entender."
...A ser bons nos entendemos!

segunda-feira, 26 de março de 2012

A MINHA CASA E OS QUADROS V

V QUARTO DO RAFAEL
Saindo do escritório, ao lado do quadro da senhora está a porta para o quarto do Rafael, que é também, o quarto da minha filha Elsa. Na altura em que tirei as fotografias, tinha estes dois quadros geométricos,


que considero integrados numa corrente artística conhecida como neoplasticismo, fundada por Pieter Cornelis Mondriaan, Piet Mondrian, um importante pintor modernista holandês, nascido na cidade holandesa de Amersfoort em 7 de março de 1872 e que faleceu em Nova Iorque, no dia 1 de fevereiro de 1944. É a primeira vez que os mostro.


Ao lado está o espaço reservado para a cama do Rafael estão dois quadros: o seu retrato com meses (11.Set.2009) e o de uma foca-bebé (7.Dez. 2007), que foi salva da “morte” pela minha filha…
Este trabalho, de 1998, resultou do apelo de uma câmara Municipal, aos artistas do Concelho, para colaborarem numa daquelas campanhas contra o massacre, especialmente repugnante, das focas-bebé. Continua atual, porque em 2006 foram alcançados números impressionantes: 355.000 focas mortas!
Eu fui atingido pelo problema num daqueles telejornais especialmente realizados por Cronenberg para a hora de jantar, em que se mostrava homens a matar aquelas coisinhas fofas com um bastão de basebol! Sem comentários. Adiante...
Quando tinha o trabalho quase concluído a minha filhota Elsa passou no estúdio para ver o que eu estava a fazer. Adorou, claro (é filha), e então eu disse-lhe que faltava pôr o sangue que inundava aquela água... Olhou para mim incrédula! Quando compreendeu que eu estava a falar a sério tirou-me o desenho, que ficou sujo, não de sangue, mas de duas lágrimas que lhe correram pela face...

sábado, 17 de março de 2012

A MINHA CASA E OS QUADROS IV

IV ESCRITÓRIO
Na postagem anterior dá para ver a entrada para esta sala, o escritório, onde tenho o computador e uma secretária.
Na parede tenho agora os seis quadros que já foram objecto de postagens individuais, como por exemplo Favela 911 em 11 de Novembro de 2010:
Favela no Brasil, bairro de lata em Portugal ou musseque em Angola, são palavras que definem a área degradada de uma cidade, caracterizada por moradias precárias, com edificações inadequadas e materiais de construção inventados, muitas vezes estranguladas entre morros ou colinas.
No meu quadro é o azul que oprime as casas e as pessoas que se adivinham nos intervalos coloridos das vielas estreitas e é o amarelo que serve de manto diáfano para a dureza do quotidiano.
Esta é a primeira obra duma nova série a que chamo, Favela, porque das palavras que definem esta realidade, é a palavra mais colorida.
Na penumbra dourada que suaviza as cores cruas do passado presente, espero que encontrem a beleza verdadeira, aquela que provoca arrepios, como na canção de Caetano Veloso, Menino do Rio.
Tomem esta minha obra como um abraço!

terça-feira, 6 de março de 2012

A MINHA CASA E OS QUADROS III

Hall
Ao lado direito do quadro "Floresta Maravilhosa" está uma porta que dá para o meu estúdio e, logo a seguir, outra que dá para o escritório onde tenho o computador e a secretária. Na parede seguinte, está a obra "Estás Cansada?" e logo a seguir a entrada para o quarto da minha filha e do meu neto, Rafael.

Duas idades
Era uma vez um domingo de Verão, há muito, muito tempo (Elsa fez 40 anos no passado Domingo), quando saí de casa para dar um passeio no campo, com a minha filha, Elsa. Levei comigo a máquina fotográfica para registar aqueles momentos de liberdade, já que os cheiros do ar, da terra e das flores silvestres, apenas se podem guardar na nossa memória.




Estás cansada?
Óleo sobre Tela 36x45cm




Seguíamos por um caminho estreito com a pequenita a apanhar todas as flores que podia para levar à mãe e à irmã. Eis senão quando, numa curva do caminho, vemos uma senhora de provecta idade sentada numa pedra. Cumprimentei-a e queria seguir quando me apercebi que Elsa, se tinha sentado ao lado dela, a olhar intrigada para a sua cara., e ouvi perguntar: “Estás cansada? O meu pai tem água para mim, mas se quiseres podes bebê-la!” A senhora sorriu e disse que lhe agradecia mas não precisava.
Quando nos despedimos, a senhora disse-me:
“O senhor é feliz porque tem uma filha muito bonita, mas também com muito bom coração... e quem nasce assim é para toda a vida!”

sábado, 25 de fevereiro de 2012

A MINHA CASA E OS QUADROS II


2 Hall
É considerado o cartão-de-visita de qualquer casa. A minha não foge à regra: o hall de entrada tem um jardim interior com luz natural directa. O jardim, nesta altura, não está famoso, mas ao fundo vê-se o meu quadro”Floresta Maravilhosa”, acrílico sobre tela 50x70 cm. Com ele e a sua floresta, já fico feliz!






Disse sobre a obra em 14 de Abril de 2009:




Floresta Maravilhosa

Não sabia se estava a acordar para o sonho ou para a vida. Aquela escuridão das últimas longas horas (dias?) estava a transformar-se, lentamente, numa vereda de floresta com os tons laranja de um fogo distante que destruía o escuro e deixava adivinhar o caminho da luz. Penosamente, começou a mover-se na sua direcção. Na cabeça (ou na floresta?) ressoavam vozes que o chamavam na direcção oposta, com propósitos que não queria considerar. À medida que tomava consciência de que a luz estava cada vez mais próxima, os seus passos ganhavam maior vigor e sentia, melhor, sabia que o fim das suas provações era uma realidade. Esta certeza deixava-o com um sorriso de felicidade que queria conservar para o resto da sua vida…

Esta obra foi executada numa manhã em que acordei depois de um sonho de que retive esta imagem. Os pormenores da floresta estavam de tal maneira gravados no meu espírito que o pincel e as tintas pareciam ter vida própria…
Este quadro é de 1996. No dia 10 de Junho de 2008, descobri onde existia esta floresta e percorri a vereda representada no meu quadro, para chegar a uma quinta, onde ia comprar um vinho especial. Já estiveram pela primeira vez num local em que ficam com a sensação de o já ter visitado? Já? A mim também me aconteceu, mas nunca como naquele dia!
Aquele local, situado nas faldas da Serra da Arrábida, tem uma beleza impressionante. A pequena queda de água, a ponte e a sua vegetação luxuriante continuam a esperar por mim…
Esta Quinta está cheia de referências ao Marquês de Pombal, à Ordem de Santiago, às navegações e ao culto do Espírito Santo. A sua Capela tem um cruzeiro que apareceu nas praias de Manguellas, hoje Ajuda, vindo não se sabe de onde, com tão ricos lavores que, diz a lenda, só pode ter sido executado por Anjos…
O Cruzeiro pode não ter sido feito por Anjos, mas o resto não sei, não…

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A MINHA CASA E OS QUADROS I



I Entrada
Resolvi fazer uma vista guiada com os meus amigos aos quadros que estão a dar vida às paredes da minha casa.
E vou começar pelo princípio: a entrada, como nos banquetes!
Ao passar a porta, à nossa direita, podemos ver o quadro “Muro dos Bacalhoeiros”, do qual disse em 4 de Maio de 2011:

Nesta minha vertigem pela Ribeira do Porto, uma das telas de que mais gosto e que por isso continua em minha casa, é esta que mostra o Muro dos Bacalhoeiros.
É uma obra em que utilizei cores fortes, com as suas complementares bem próximas, para salientar a força que emana daquelas pedras. Não satisfeito com o resultado obtido, procurei reforçar essa sensação com a mistura de areia na tinta, criando o aspecto rude e rústico das rochas, que falam connosco como as castiças gentes do Porto.
Nesta obra, as janelas das casas deixam de ser elementos “apenas” decorativos: estão humanizadas com a sugestão de roupas penduradas e vasos de flores que lembram as pessoas que as habitam.
Sei por experiência própria do mau gosto associado à escolha das molduras para as obras de arte. Não sei se por força da sugestão dos vendedores, que mais do que servir os clientes, querem vender as mais caras, ou por pressão do dono que quer valorizar uma obra que deve valer por si própria. Há casos em que a moldura fica mais cara do que a peça que contém.
Para este quadro fui eu que fiz a moldura: cortei e pintei a madeira com a mesma tinta que utilizei na tela. Utilizei o azul ultramarino (deep), misturado com um pouco de vermelho de cádmio, para o escurecer ao mesmo tempo que o torna menos frio.
É este Porto sentido que eu pretendi retratar. Para mim, sempre que passo por esta obra não resisto a dar-lhe uma nova mirada. E ela retribuiu como uma amante fiel: sempre lhe descubro novos encantos!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012


LOCAIS DE VENDA DO LIVRO "SARGOS PARA O JANTAR"
A partir de hoje também nestas três livrarias:

1-Livraria Gil Pais
Rua Miguel Bombarda, n.º 113
2350-449 Torres Novas

2- Brincolivro-Artigos de Livraria e Papelaria Lda
Rua Alexandre Herculano 301
3510-038 Viseu

3-Nun’Álvares – Livraria e Papelaria
Rua 5 de Outubro, n.º 59
7300-133 Portalegre

Já estava à venda nas seguintes livrarias:

Papelaria Rosa d`Ouro
Praça Sé 24
5300-265 Bragança

Dom Pepe
Horta da Porta
Rua de Chartres 7b
7000-930 Évora

Livros da Ria Formosa
R D. Vasco Gama Edifício Vasco Gama-lj L,
8600-722 Lagos

Livraria Caminho
Rua Pedro Santarém, n.º 41
2000-223 Santarém

Livraria Avenida
Rua António Sardinha 11 -r/c
7800-447 Beja

Livraria Universo
R. Concelho 13
2900-331 Setúbal

Capas Negras
R. Luís Queirós 12A Almada
2800-698 Setúbal

Papelaria e Livraria Guardaconta Lda
Rua Encontro 15
6300-704 Guarda

Livraria Solumen
Rua Teatro Edifício Choça-r/c-D
5100-139 Lamego

Brincolivro-Artigos de Livraria e Papelaria Lda
Rua Alexandre Herculano 301
3510-038 Viseu

Livraria e Papelaria Branco
Rua Doutor Roque Silveira 95/97
5000-630 Vila Real

Livraria Gomes
Rua Doutor Narciso Alves Cunha
4940-538 Paredes de Coura

Livraria e Papelaria Lipóvoa
Praça Engenheiro Armando Rodrigues 142r/c,
Póvoa de Lanhoso – Nossa Senhora do Amparo
4830-520 Póvoa de Lanhoso

Clube Literário
Rua Nova da Alfândega, 22
4050-430 Porto

Livraria Graça
R. Junqueira 46 Póvoa de Varzim,
4490-519 Porto

Papelaria/Livraria Meneses
Rua Da Sobreira, 2064,
Paços De Brandão,
4535-297 Aveiro

Livraria Papelaria 115
Praça 8 de Maio, 29
3000-300 Coimbra

Livraria Portugal
Dias & Andrade, LDA
Rua do Carmo, 70
1200-094 Lisboa

Fundação Livraria Esperança
Rua dos Ferreiros, 119
9000-082 Funchal

Sol Posto - Papelaria Livraria, Lda.
Rua Lezíria, 9
Santo André
7520-107 Sines

Bluemel, Lda.
Av. 25 Abril 8- lj C, Sines
7520-107 Setúbal

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

APRESENTAÇÃO DO LIVRO "SARGOS PARA O JANTAR"

BIBLIOTECA DE ALCOCHETE, SÁBADO, 11 FEV, 16 HORAS

Ficam em exposição estas três obras:

Moinhos de Alburrica com Barco Verde Autor António Tapadinhas
Acrílico sobre Tela
(Tema da capa do Livro)

Quintas do Norte Autor António Tapadinhas
Acrílico sobre Tela

Cais de Alcochete António Tapadinhas
Acrílico sobre Tela

Muitas e boas razões para assistir à apresentação de "Sargos para o Jantar".
Espero por vós!

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

EXPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO DE SARGOS...

Foi uma festa bonita a inauguração da exposição de pintura e a apresentação do meu livro "Sargos para o Jantar"

















deu para apreciar a beleza





e para conversar.

domingo, 8 de janeiro de 2012

VISITA AOS MESTRES

Flor de Amendoeira Autor António Tapadinhas
Óleo sobre Platex 15x15cm

Ontem estive no céu! A visita à exposição, A Perspectiva das Coisas, patente no Museu Calouste Gulbenkian, foi a sensação que me deixou. Ver Cézanne, Monet, Manet, Matisse, Bonnard, Braque, Magritte, os nossos Vieira da Silva, Amadeo de Sousa Cardoso, Eduardo Viana e o génio louco Van Gogh, têm esse efeito sobre mim.
Com o trabalho tudo correu bem, o último quadro foram ramos floridos – tu verás, entre as minhas obras talvez a que fiz com mais paciência e melhor, pintada com calma e uma maior segurança das pinceladas.
Estas palavras foram escritas por Van Gogh, numa carta ao seu irmão, depois de concluir um quadro, para oferecer ao seu sobrinho e afilhado, Vincent.
A obra, com o título, “Amendoeira em Flor”, óleo sobre tela, 73x92cm, está em Amesterdão, no Rijksmuseum Vincent Van Gogh. Todos os críticos, nos seus comentários, consideram este céu, o mais intenso, o mais brilhante, que o artista alguma vez pintou. Tinha a intenção de colocar aqui o quadro, mas fiquei completamente baralhado: se se derem ao trabalho, verificarão, nas centenas de reproduções que há no Google, as diferenças gritantes que existem entre cada uma delas.
Agora, já vi e já senti o verdadeiro azul do Mestre.
Neste Inverno, mais do que a queda de neve ou os gélidos ventos, imaginem as andorinhas pairando no ar, com o inconfundível aroma das amendoeiras em flor, anunciando a chegada da Primavera…