PORTO – Torre dos Clérigos Óleo sobre tela (56x25)
A Torre dos Clérigos, começada em 1732, é a obra mais antiga do arquitecto toscano Nicolau Nasoni, que marcou fortemente a paisagem urbana do Norte de Portugal, em meados do século XVIII. É considerada o ex-libris da cidade do Porto.
Para pintar esta jóia da arquitectura barroca, simplifiquei os traços da paisagem circundante e fui generoso na intensidade da cor que concedi às casas e aos seus telhados. Com esta opção procurei garantir que a torre seria um elemento indispensável no equilíbrio do conjunto.
Para a pintar utilizei, talvez não pareça na fotografia, a minha paleta de cores na sua totalidade. Baseei-me na teoria da mistura óptica, segundo a qual a mistura de pigmentos na paleta do pintor resulta, no olho do observador, em cores menos puras. Estendi a cor do céu de uma forma simples, com predomínio do branco, para não perturbar a energia da torre, com o seu ruído. O monumento foi pintado com pequeníssimas pinceladas de cor em estado puro, deixando o trabalho da sua mistura, à retina do espectador. A torre parece assim vibrar com a luz que incide sobre ela... Eu vibrei com o resultado.
Espero que os meus amigos usem um pouco da sua imaginação para tentar perceber o que as minhas pobres palavras não conseguem transmitir. A Torre dos Clérigos merece...
A Torre dos Clérigos, começada em 1732, é a obra mais antiga do arquitecto toscano Nicolau Nasoni, que marcou fortemente a paisagem urbana do Norte de Portugal, em meados do século XVIII. É considerada o ex-libris da cidade do Porto.
Para pintar esta jóia da arquitectura barroca, simplifiquei os traços da paisagem circundante e fui generoso na intensidade da cor que concedi às casas e aos seus telhados. Com esta opção procurei garantir que a torre seria um elemento indispensável no equilíbrio do conjunto.
Para a pintar utilizei, talvez não pareça na fotografia, a minha paleta de cores na sua totalidade. Baseei-me na teoria da mistura óptica, segundo a qual a mistura de pigmentos na paleta do pintor resulta, no olho do observador, em cores menos puras. Estendi a cor do céu de uma forma simples, com predomínio do branco, para não perturbar a energia da torre, com o seu ruído. O monumento foi pintado com pequeníssimas pinceladas de cor em estado puro, deixando o trabalho da sua mistura, à retina do espectador. A torre parece assim vibrar com a luz que incide sobre ela... Eu vibrei com o resultado.
Espero que os meus amigos usem um pouco da sua imaginação para tentar perceber o que as minhas pobres palavras não conseguem transmitir. A Torre dos Clérigos merece...
5 comentários:
E tinhas que vibrar mesmo... A Torre dos Clérigos parece estar abrindo seus braços por cima da cidade e o característico movimento de tuas obras, desta vez está nas nuvens...
Parabéns!
Hola Antonio, simplificando el paisaje de la ciudad has conseguido dar a la Torre dos Clérigos un enorme protagonismo, realzándola sobre las casas como si de un broche de oro se tratara.
Un precioso contraste.
Abrazos
Irene
António:
¡Me fascinan tus cuadros y no me cansaré nunca de decirlo!
Pásate por CALEIDOSCOPIO y verás unas "joyitas pétreas".
¡Un abrazo multicolor!
Soy un envidioso.
de tu talento para pintar, de tu capacidad intelectual para elegir como sera el cuadro (no una simple copia de una foto)
Solo me salva que envidio la belleza y la sabiduria.
Un fuerte abrazo, maestro
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