Maratona Óleo sobre tela (30X40)
Esta é uma tela de 1997, praticamente no início da minha carreira como pintor. Lembro-me da motivação que me levou a pintá-la.
Nos primeiros tempos, aproveitava todas as oportunidades, para visitar galerias, ir a museus e exposições, sem qualquer espécie de critério ou selecção de pintores, estilos ou épocas...
Certo domingo, numa dessas minhas peregrinações às galerias de arte, recordo-me de ver uma grande tela representando uma multidão imensa, que a enchia por completo. Disse para comigo, que nunca faria uma obra daquelas por causa do tempo necessário para pintar cada uma daquelas figuras. À medida que me aproximava da tela a minha boca abria-se de espanto, com a compreensão do trabalho do pintor: só as figuras em primeiro e segundo plano estavam realmente pintadas com os pormenores necessários para a identificação de uma pessoa. Todos os outros planos, até ao infinito, eram pinceladas de cor, cada vez mais pequenas e menos intensas que, à distância, davam a sensação daquela multidão imensa. Saí da exposição com a ideia de experimentar fazer uma tela com aquelas características.
Nem de propósito, nesse domingo realizava-se a grande maratona de Lisboa. No dia seguinte todos os jornais traziam fotografias da enorme multidão que sempre participa nessa prova. Escolhi uma, com as pessoas a prepararem-se para iniciar a competição.
O resultado aí está.
Se algum dos participantes dessa maratona olhar para esta tela, poderá reconhecer-se no primeiro plano. Duvido é que alguém se atreva a dizer: Aquele, ali atrás sou eu!
Moral da história: “Tudo, antes de ser fácil, é difícil”
Esta é uma tela de 1997, praticamente no início da minha carreira como pintor. Lembro-me da motivação que me levou a pintá-la.
Nos primeiros tempos, aproveitava todas as oportunidades, para visitar galerias, ir a museus e exposições, sem qualquer espécie de critério ou selecção de pintores, estilos ou épocas...
Certo domingo, numa dessas minhas peregrinações às galerias de arte, recordo-me de ver uma grande tela representando uma multidão imensa, que a enchia por completo. Disse para comigo, que nunca faria uma obra daquelas por causa do tempo necessário para pintar cada uma daquelas figuras. À medida que me aproximava da tela a minha boca abria-se de espanto, com a compreensão do trabalho do pintor: só as figuras em primeiro e segundo plano estavam realmente pintadas com os pormenores necessários para a identificação de uma pessoa. Todos os outros planos, até ao infinito, eram pinceladas de cor, cada vez mais pequenas e menos intensas que, à distância, davam a sensação daquela multidão imensa. Saí da exposição com a ideia de experimentar fazer uma tela com aquelas características.
Nem de propósito, nesse domingo realizava-se a grande maratona de Lisboa. No dia seguinte todos os jornais traziam fotografias da enorme multidão que sempre participa nessa prova. Escolhi uma, com as pessoas a prepararem-se para iniciar a competição.
O resultado aí está.
Se algum dos participantes dessa maratona olhar para esta tela, poderá reconhecer-se no primeiro plano. Duvido é que alguém se atreva a dizer: Aquele, ali atrás sou eu!
Moral da história: “Tudo, antes de ser fácil, é difícil”