quinta-feira, 11 de outubro de 2007

SÉRIE ÓPERA E BAILADO

Rhapsody in Blue - Óleo sobre tela (80x100)


Esta obra foi inspirada na Ópera “Porgy and Bess” de George Gershwin.
Foi criada com o som no máximo, as latas e tubos de azul já abertos, prontos a usar, pincéis alinhados como batutas prontas a ferir o ar, as espátulas como as baquetas dos bombos para ritmar o concerto, a navalha a raspar a tinta, a rasgar a tela, como aquele clarinete que fere os ouvidos e rasga o coração...

Quem não conhece ou não se lembra desta obra, recomendo uma consulta ao blog http://clubedomaestro.blogspot.com/ e ouça a peça pt 1/2, Maestro Leonard Berstein.

6 comentários:

Unknown disse...

Que fantástica comparação... as cores ouvem se...

philos disse...

Espero que esteja bem. É aqui no seu espaço, que pretendo que saiba, que não tenho obviamente nada contra si. E não sou de desistir, apenas acho que tenho também outras actividades que me preenchem muito e neste momento, tenho que fazer opções. Quanto ao verdadeiro motivo porque deixei de contribuir na Ceav e no estórias de A. Velhos, não lhe posso explicar, porque é um assunto muito pessoal. Primeiro, porque não gosto de incomodar as outras pessoas, com os meus problemas e depois porque não temos nenhuma ligação de amizade, que justifique abertura para tal e também porque raramente falo de assuntos íntimos com alguém. Sozinha enfrento os meus medos, fantasmas, tudo e até hoje venci-os sempre. Consigo fazer uma "coisa", que nunca ninguém me disse que consegue fazer. Ou seja , quando a situação o exige, "mato" as pessoas dentro de mim e repito todos os dias a mim própria que essa pessoa nunca existiu. Com o tempo, acaba por ser uma realidade. Um mecanismo de defesa, como qualquer outro. Cada um tem os seus, não é? Além disso prezo muito a minha integridade a todos os níveis. Sou como um "comboio", com a excepção de passar apenas uma vez na estação. Quem apanhou,apanhou, quem não apanhou, paciência. Desejo-lhe que seja muito, imensamente feliz, porque penso, que o merece ser. Mais uma vez sem ser ingénua, sou credula.

Cumprimentos.
Teresa.

A.Tapadinhas disse...

É a segunda vez que deixas um comentário no meu blog. No primeiro fizeste-me rir e no segundo... não, não chorei mas fiquei comovido. E depois recordei-me que, muito jovem (já foste criança, lembras-te?!), fazias redacções, contavas histórias que deixavam os "crescidos" a pensar que aquela pequenita reguila, podia afinal transformar-se numa escritora, ou... sei lá! Já pensaste em utilizar esse teu dom natural em algo de útil para ti?
Beijo.

philos disse...

Desculpa a brevidade da resposta. Mas a verdade é que ainda não descobri a verdadeira potencialidade do meu "dom", vamos chamar-lhe assim. Penso muito e tenho dificuldade em direccionar-me. Quero fazer tantas mais "coisas" do que aquelas que já faço todos os dias, em pequenos gestos... Vou-me decidindo, enquanto isso vou fazendo alguma coisa de útil, pelos outros e consequentemente , por mim própria. Como sou egoísta!
Levantando um pouco do "véu", deixa que te diga, que gostando de todos, raramente gosto de alguém em especial. Sou muito selectiva, imensamente selectiva no Amor, a todos os níveis, por isso me defino , como um "comboio", "foguetão". Qualquer veículo bastante apressado, porque lhe falta tempo para ...

Um beijo de amizade.
Teresa.

tino cassi disse...

Excelente !

gorrión disse...

Qué curiosa y magnífica casualidad que precisamente yo haya elegido hace unos días para el "bosque del árbol que habla " el maravilloso tema "Summertime " de esta ópera que tanto te gusta. La música comunica más allá de las diferentes lenguas de los humanos ; quizás es la lengua primigenia....la de los ángeles.Un abrazo lleno de cariño desde el árbol donde se posó el pájaro azul.