A execução desta tela, foi o oposto do que aconteceu com "Rhapsody in blue". O que a outra teve de instintivo, teve esta de intelectual. Fiz uma série de esboços, experimentei toda a minha paleta, fiz transparências, empastes... Nada me satisfazia. Parecia estar num beco sem saída. A dada altura, quase a desistir, porque não encontrava "a" solução, inconscientemente ia garatujando no papel figuras estilizadas de bailarinos. Quando olhei para a folha e vi o que tinha desenhado, fez-se a luz... A partir daí foi fácil.
Stravinsky disse sobre a sua obra: "Sonhei com um grande ritual pagão! Tive uma soberba visão repleta dos mais inutisados efeitos sonoros"...
Acho que na apreciação da minha tela eu só substituia "sonoros" por visuais.
3 comentários:
António ,gracias por la generosidad de tus palabras.
Me siento orgullosa de que, un ARTISTA como vos, ingrese a mi blog.
Maravillosa tu obra y el relato del proceso creativo (desde "el hueco sin salida hasta...").
Hasta pronto.
Mi abrazo.
Zulma
António:
Todo está bien. Me encanta intercambiar pensamientos ,ideas, opiniones contigo.
Sólo que quise decirte que el autoretrato era de Frida, nada más.
Me encantó la plelícula interpretada por Salma Hayek!!.
¿Te gusta el cine? Te sugiero ver estas películas que he visto durante esta semana:
*Pequeña Mis Sunshine.(Comedia/2006/EEUU)
*Los coristas.(Drama/2004/Francia)
*Camino a casa.(Drama/2002/Corea)
Mi abrazo fuerte
Zulma
Obrigada pela visita!Pode voltar sempre. Assim, pude conhecer estes bonitos trabalhos...Desculpe as minhas observações de "amadora",mas esta última tela remeteu-me, de imediato, para a memória de outra de Paul Klee, se a memória não me trai...Uma bela dança, de facto.
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