sábado, 10 de maio de 2008

FESTA DE PINHAL NOVO (2)


FESTA DE PINHAL NOVO (2)

O castelo já tomou o protagonismo monumental do quadro. A montanha onde se ergue está com as cores necessárias para que a sensação visual transmitida pela banda dos ocres, conduza naturalmente às cores do céu e ao volume constituído pelo conjunto fortificação e estalagem. Todo o terreno circundante está preparado para receber os verdes que desenham a paisagem.
No primeiro plano, utilizei quantidades generosas de Burnt Sienna, Terrakota e Yellow Ochre, como base para “plantar” a vegetação que povoa os campos tratados. Os pequenos volumes das casas e os caminhos que cortam a paisagem vão servir de guias para conduzir o itinerário do olhar do espectador. Em caso de necessidade, criarei pequenos pontos de interesse com o destaque que será dado aos tufos de plantas.
Começa a afirmar-se uma sequência de tons que constroem a coerência plástica da natureza transformada, mas não atraiçoada.
Tenho resistido à tentação de começar já a aplicar os tons verdes: vou deixá-los para mais tarde, quando toda a tela estiver coberta de cor, para assim poder controlar o resultado final.

9 comentários:

Fernanda Irene disse...

António, me parece interesantísimo lo que estás haciendo, me refiero a esto de ir mostrándonos la pintura después de cada jornada de labor. Así, podremos apreciar las distintas fases que por las que va pasando la obra. Estoy deseando ver la próxima imagen y su explicación correspondiente. Ya sé que mañana tengo una cita aquí, en tu blog.

Abrazos y hasta mañana

Isabel disse...

Poco a poco, el castillo toma vida en tu cuadro, se yergue milagroso sobre la tela. Está quedando precioso. Un beso.
http://senderosintrincados.blogspot.com

Anne M. Moor disse...

Primo... O movimento já se faz presente nas tonalidades do ochre, enquanto o castelo chega perto do céu... Lovely... Fico curiosa pelo amanhã...
Beijos ansiosos

A.Tapadinhas disse...

Fermina Daza: A minha preparação para a continuação da jornada, começa com a leitura dos comentários que alguns amigos vão fazendo. Bastante estimulantes...
Beijo.
António

A.Tapadinhas disse...

Isabel: Tens razão: é quase um milagre o nascimento de uma obra sob os nossos olhos. Por isso, quis partilhar contigo, estes momentos.
Beijo.
António

A.Tapadinhas disse...

Anne: Secundo - Como na vida, para que resultem credíveis as árvores e a vegetação delicada que vai vestir a tela, elas têm de estar assentes numa boa estrutura de tons da terra.
É assim, perto do céu, que me transmites a inspiração necessária para continuar... E agora, ao trabalho (prazer:))
Beijo.
António

Sibyla disse...

Qué interesante, ver la fotografía y a la vez ir viendo como desarrollas la pintura en el lienzo...

Como dices tienes que dejarlo secar para ir introduciendo los tonos verdes de la vegetación.

Sin duda quedará precioso!

Un abrazo amigo Antonio!

A.Tapadinhas disse...

Sibyla: Estou a gostar das soluções encontradas e até agora, parece-me que os meus amigos estão de acordo comigo. Gracias por tu visita!
Beijo.
António

Azul Diamante azul disse...

Olá Tapadinhas.Como vai actuar no caso do meu post Tubarão. Gostava de partecipar em qualquer coisa que vale-se a pena(por aqui é tudo bananas e ainda por cima são bananas medrosos