terça-feira, 27 de maio de 2008
ALEGORIA À VIDA
Vereda no Castelo
Acrílico sobre tela 50x40cm
A minha amiga Anne M. Moor não gostou da minha alegoria à vida, porque falei na morte. A minha alegação não foi muito convincente, porque acabei de ler um post em que diz:
"Pensando no que eu mais gosto - a vida - e na alegoria do António no seu último post, achei um haicai que adorei... Vejam:
a vida é breve,
muda como o vento,
derrete como neve.
by Ana Maria de Souza Melo"
Baseei a minha defesa, na filosofia que tem como princípio o Tao, segundo o qual duas forças complementares estão presentes em tudo o que existe: a força Yin (terra, água, lua) e Yang (céu, fogo, sol). Estas duas forças são antagónicas mas complementares entre si: uma não existe sem a outra... Pensamos na vida, portanto, teremos de pensar na morte. Contribui para o nosso equilíbrio.
Espero que o leitmotiv desta diferença de opiniões, se imponha pelas suas cores primaveris e que consigam sentir o suave perfume das flores, transportado pela fresca brisa da manhã...
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16 comentários:
Jo, como ha mejorado el cuadro de un dia para otro.
Negar la presencia constante de la muerte, no la evita, ni la retrasa, ni la mejora.
Hay que saber de su existencia, y no temerla. Que no paralice tu voluntad.
António,
Obrigado meu amigo... E é verdade: Não gosto de pensar na morte não, embora seja a única grande certeza que temos na vida! Como diz o Jorge, a morte faz parte da vida, eu sei... :-)
O quadro ficou deslumbrante e o embalar das folhas na brisa mistura encanto com perfume. Estava eu curiosa pra saber o que seria "that white splash" no muro... Uma árvore, linda. Como sempre adoro...
Beijos perfumados :-)
Me gusta el camino de colores. Le hace parecer menos complicado y más alegre. Ojalá todos los caminos estuvieran repletos de flores. Besos, Antonio.
http://senderosintrincados.blogspot.com
Jorge: Quando era mais jovem, eu era imortal! Não sei a partir de quando, comecei a ter dúvidas dessa condição que nos dá a juventude e, agora, já começo a ter certezas; afinal sou mesmo mortal, como os deuses...
Abraço.
António
Anne: Hoje só comento a beleza das tuas palavras... Já sabes, quando vires algo branco que não consegues identificar nas muralhas de um castelo, não é um fantasma: é uma árvore florida, perfumada e acolhedora... :)
Beijo.
António
Isabel: Aquele caminho, que se bifurca lá ao fundo, conduz a sítios maravilhosos... Eu sei porque já o percorri!
Beijo.
António
Preciosa lluvia de flores!
Me refiero al cuadro que has pintado.
Como bien dice Jorge, hay que tener asumida la preencia de la muerte, y verla como un paso más a una nueva aventura...
Abrazos, amigo Antonio!:)
passeei-me por esse caminho, senti o tapete de flores debaixo dos meus pés e a cada paqsso que dava desprendia-se um perfume inebriante.
Linda a tua pintura e tudo o mais que aqui puseste enquanto estive ausente. Um beijinho e noite feliz
Me gusta la muerte como la màs fiel amiga, siempre esperando dispuesta a su momento... y bien,
me gusta la expresividad de esta vida de colores calidos,ardientes,gritando la verdad...
y tambien te he extrañado querido Antonio
Te dejo mil besos!
Sibyla: Fiquemos pela chuva de flores e pelo seu significado de renovação: em cada flor há a semente de novas vidas...
Beijo.
António
Gi: O mesmo que eu sinto quando me visitas, e deixas a marca inconfundível da tua presença. Senti, em sonhos, esse perfume...
Beijo.
António
She: Há muito tempo que não respondia a um teu comentário. Entendo porque me faziam tanta falta: Gosto de que me fales das cores vibrantes que atapetam o chão, com a ligeira brisa a servir o seu perfume feito de mil aromas...
Beijo.
António
Não ia nem entrar porque o sr,. só me despreza. Já o convide inúmeras vezes para visitar-me e o senhor neca de pitibiriba.
Postei sobre o filme Across the Universe.
Vá lá:
wwwrenatacordeiro.blogspot.com/
não há ponto depois de www
Um beijo,
RENATA MARIA PARREIRA CORDEIRO
bello amigo poeta el arte está en tu blog
Renata: Valeu a pena só para ler essa coisa de "neca de pitibiriba", que só posso imaginar que quer dizer algo como "não deu cavaco", ou seja, não ligou nada ao que eu disse. Como tem o som dos Beatles vou já espreitar, cantando...
Beijo.
António
PS. Não falou da minha obra... nem para dizer que não gosta!
mi despertar: a arte está no coração das pessoas sensíveis, como tu...
António
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