quinta-feira, 8 de abril de 2010
THE UNKNOWN GOD (II)
Queda de um Gigante Acrílico sobre Tela 30x40cm
(clique sobre a imagem para ver pormenores)
Eu fui um dos braços amigos que amparou o pinheiro, se a força do pensamento o conseguir fazer…
Olhando a terra esventrada pelas raízes que teimosamente se mantinham, e subindo o olhar para o céu filtrado pelas ramagens finas e pelas carumas, a sua cor era o complemento das que lhe faziam de filtro. A brisa ligeira, que afagava os ramos, fazia desfilar perante os meus olhos extasiados, um caleidoscópio de cores que me deixava sem respiração.
E já olharam bem de perto a casca de um pinheiro-manso? As suas diversas camadas estão perfeitamente definidas, consoante o tempo de exposição ao sol, com uma inenarrável gama de cores quentes, delimitadas por traços de tinta-da-china preta, num trabalho delicado, que só pode ser de algum “UNKNOWN GOD”…
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24 comentários:
Me gusta mucho Antonio, los colores de entre las ramas, me recuerdan a esas vidrieras multicolor de algunas catedrales e incluso grandes casas.
Ya en blanco y negro prometía ser una bonita obra, con esas ramas tan entrelazadas,....
Saludos
Hola, Antonio
Ya sabes que cuando veo tu pintura me dejo llevar por las sensaciones, pues bien, en esta ocasión he de reconocer que al ver tu cuadro esbozado, algo lúgubre se apoderó de mi, parecía el árbol del ahorcado y el hombre que se dirige hacia él, la víctima de sus yermas ramas. En cambio, una vez concluido, la realidad es muy distinta, ha quedado tan lindo y delicado como una lámpara de Tiffany .
Un besito
Hoje as cores dão vida a tua árvore.
Maravilhosas mãos que conseguem dar vida a uma árvore morta pela força desumana de um qualquer machado.
Parece-me que a teoria da "Fraqueza relativa dos gigantes"esta demonstrada.
Linda obra!
bjs
Eu sempre considerei (até hoje o faco) árvores como um universo dentro de si mesmas. Um símbolo da vida em si! Esta está, com estas cores, realmente especial!!!!!! Ah amigo, como admiro tanta criatividade!!!
Si es lo que parece: Ao olhar para cima, através de um vitral, ou por entre ramos de árvores temos sempre uma recompensa: vemos o céu!
Un saludo cariñoso,
António
Fernanda Irene: És uma mulher de extremos! Desta vez, felizmente para mim, a história teve um final feliz!
Lindo e delicado, o meu quadro...
...como Tiffany, como tu, como Firmina...
Beijo,
António
direitinho: Nós, como seres inteligentes, temos obrigações a que não podemos fugir...
Abraço,
António
Suzana: Não há machado que corte a raiz ao pensamento...
Beijo,
António
Tertúlias: Eu também! O interessante é que não são um universo fechado: podem comunicar com outras da sua espécie.
Certas árvores, quando estão a ser atacadas, libertam um odor que é um aviso de perigo, que dispara os mecanismos de protecção que possuem...
Assim estejamos nós atentos aos avisos que a Natureza nos dá!
Abraço,
António
Olá António,
Maravilhosa árvore que formou o céu,
Em forma de um vitral vivo!
Movimento e vida que inspira a sua obra,Mesmo,se infelizmente retratou-se de "a queda de uma árvore"
há uns anos aqui com neve estragou uma mimosa,e um pinheiro manso,Vizinhos me disseram assim:
A linda pode abater essas árvores!
Eu chocada,claro enquanto sensível e determinada que podia remediar.
Comprei uma pasta para cicatrizar troncos.porque a mimosa é frágil e tenra não podia deixar assim.
O pinheiro começou a deitar resina,
Fiquei surpresa nessa altura do ano,de assistir a auto defesa das árvores!Passaram semanas,todos dias ia ver se estava tudo bem :).
Hoje estão fortes e lindas!E continuam a acolher os pássarinhos.
Beijos.
Linda.
Me encantó esta pintura. El árbol y el hombre, juntos. Los colores que utilizas y la técnica cada vez me recuerda más al expresionismo de Van Gogh. Felicidades!!!
Saludos
Linda Lourenço: A árvore, para além de ser um símbolo de vida, é um dos maiores recursos do nosso planeta.
Aquilo que contas sobre as árvores feridas é o sinal de um grande coração!
Ainda bem, para todos nós, que existem pessoas como tu!
Beijo,
António
GINEBRA: Deixas-me muito feliz porque eu sou um admirador devoto de Van Gogh...
Un saludo cariñoso,
António
António, como sempre a poesia contida em tuas palavras e a beleza extasiante do teu trabalho me deixa aqui, a pensar...
Voce é um privilegiado, por possuir essa sensibilidade, capaz de captar a essência das coisas, e traduzí-las em palavras e cores, de uma forma tão singular.
Voce me encanta.
B.B. singulares...
Ava: Pensar é a mais nobre actividade do homem e da mulher. Se os meus escritos e as minhas obras têm esse efeito em si, querida amiga, direi que está justificado o tempo que gasto (ganho) a fazê-los...
Para este resto de findi e para a semana deixo-lhe, para usar com moderação :)
BB
António
A Queda de um Gigante. Excelente nome para a pintura. Um homem com uma bengala aproxima-se da sombra da árvore. Ele desfrutará de suas sombras e sonhará sonhos de primavera.
Quanto a pintura em sí, me lembrou um vitral de acordo com as cores utilizadas no céu por dentre os galhos da árvore.
Como de costume, estás em ótima forma. Mais a minha preferida é o auto retrato do seu neto. Aquela pintura envolta em manto vermelho e olhos vivos é um primor.
Direto do Brasil.
Abraços.
Interessante!!! Como foi que o encontrei? No blogue seguinte. Ainda não sei se Português se Brasileiro, mas vou descobrir. É um pintor e, só por esse facto, é internacional.
Mas vou falar da árvore que pintou e lhe deu vida própria. As árvores costumam morrer de pé. Essa nunca morrerá. Ficará para a eternidade para testemulhar, no além, as árvores que não deram fruto.
"Pintar a palavra e escrever a pintura" LINDO! O Pintor tb é poeta. De outra coisa não poderiamos esperar.
PARABÉNS!
UM ABRAÇO
Isabel Moreira
Portugal
Léo Metallica: O sonho é uma parte importante da personalidade humana... Pode-se dizer, mesmo, cada vez mais importante, atendendo à realidade que nos rodeia. Veja-se os constantes relatos de desastres ambientais, sismos, furacões, inundações...
Claro que preferes o retrato do meu neto: é uma criança amorosa!
Abraço,
António
ISA: Seria coincidência se eu acreditasse nelas! Tudo acontece por uma determinada razão, que só mais tarde ou nunca entenderemos.
Aquele momento, em que descobri a árvore deitada, como que a descansar da sua já longa vida, ficará gravado para sempre na minha memória e também na tela...
Será uma espécie de aviso para os vindouros...
Obrigado pela visita e pelas palavras! Bem-haja!
Beijo,
António
Olá Antônio! Hoje é segunda-feira, uma correria. Não repare em minha visita relâmpago, mas venho lhe convidar para ler o novo capítulo de “O Diário de Bronson (O Chamado)” e deixar o seu comentário.
Retornarei com melhores modos e mais tempo. Tenha uma ótima semana. Abraço do Jefhcardoso!
jefhcardoso: Já dei uma saltada no seu blogue...
...está bem interessante!
Boa semana!
Abraço,
António
Lindo e complexo este pinheiro manso, que você apresenta de modo tão peculiar.
Parabéns pelo conjunto da obra. É sempre um deleite vir a esta pagina.
Abraço do Jefhcardoso
Obrigado por seu comentário em meu Bronson!
Abraço!
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