segunda-feira, 28 de julho de 2008

BIG FIVE


Casal de Chitas Óleo sobre tela 75x60cm

A expressão Big Five era usada para definir os cinco mamíferos selvagens mais difíceis de serem caçados pelo homem mas a frase continua a ser usada nos safaris de observação, pelos guias locais do Kruger Park. O grupo é constituído pelo leão, elefante africano, búfalo, rinoceronte e leopardo.
Na minha viagem vi todos com excepção do leopardo. Mas tive uma prenda especial.
Perto do Parque Nacional, existem parques mais pequenos em que se garante ver todos os animais numa só viagem. Quando estávamos a decidir se devíamos ou não visitar outro, reparei que havia um parque onde anunciavam uma experiência em curso com as chitas, para ajudar a preservar a espécie que se encontra em perigo de extinção. A promessa era ver esse animal em plena liberdade e, ao mesmo tempo, contribuir para o êxito da missão. A decisão que tomámos foi ver o leopardo caçador, como também é conhecido.
É o animal mais veloz da Terra: quando se lança em direcção à presa atinge 150/200 km/h.
A sua beleza selvagem, o cromatismo da sua pele, as suas linhas aerodinâmicas e a sua anatomia, são um exemplo da perfeição que a Natureza pode conseguir através da evolução.
Não está no big five de triste memória mas, para mim, em beleza, está no top five.

18 comentários:

jorge disse...

El cuadro genial.

Que belleza, me gusta mucho la composicion. Y el colorido.

Eres un hombre afortunado. Has visto a cinco grandes mamiferos. Cuatro me parecen magnificos (el bufalo no).

Este cuadro tambien lo incorporaria a mi coleccion de Tapadinhas. (jejeje)

Anne M. Moor disse...

Lindos animais e os olhares que pintaste estão fenomenais... Parabéns!!
Beijos

Fá menor disse...

Belíssima pintura!
Ditosas mãos que assim revelam o seu talento.

Bjs

Fa -

SHE disse...

El mundo felino es terrorificamente apasionante, la gran fasinaciòn que nos causa su presencia , vida y figura y el temor de encontrarles frente a frente, es superdistinto conocerlos en su estado salvaje,
sin embargo con este cuadro les has dado ese aire de paz y tranquilidad con tu acostumbrado colorido y magia.Me gusta mucho
querido amigo, tambièn me lo robo!
besos mil

mundo azul disse...

São animais realmente belos!!! Aliás, os felinos, para mim, são o animais mais belos e elegantes sobre a terra...

Parabéns pelo quadro!

Beijos de luz e o meu carinho...

A.Tapadinhas disse...

No you tube, vi uma sequência que mostrava um filhote de búfalo a ser perseguido por leões que procuravam separá-lo da manada. Conseguiram fazê-lo, com a mãe a dar uma luta impressionante. Foram chegando mais leões e, quando o destino da cria parecia estar traçado, vê-se a manada a cercar os leões, a avançar para eles e com marradas e cornadas conseguiram fazer com que largassem a presa. Quando se esperava que o pequeno búfalo estivesse ferido com gravidade ou morto ele levantou-se (como nos filmes da Disney) e seguiu são e salvo com a protecção da manada. Animais que têm esta noção de defesa da espécie, merecem que se goste deles. Dos homens não sou (sempre) capaz de dizer o mesmo.
Abraço.
António

A.Tapadinhas disse...

São lindos e as rainhas de antigamente gostavam de os ter como animais de estimação. Infelizmente, as rainhas actuais, gostam mais de os ter ao pescoço...
Beijo.
António

A.Tapadinhas disse...

fa menor: Vou ver a seguir qual a origem deste teu nome. Deixa-me adivinhar: tem a ver com música!
Obrigado pelas amáveis palavras.
Beijo.
António

A.Tapadinhas disse...

She: Que saudades, meu Deus! Regressaste do teu retiro? Espero bem que sim! As chitas nunca estão em paz absoluta, porque precisam de estar vigilantes dada a sua fragilidade, quando comparadas com leões ou hienas. Muitas vezes têm de largar as presas que apanham, para outros predadores. A lei do mais forte impera na selva. Lá, como cá...
Beijo.
António

A.Tapadinhas disse...

mundo azul: A graça e leveza dos felinos é incomparável. Que digo eu!? É só comparável com a graça da mulher...
Beijo.
António

Sibyla disse...

Antonio, una vez más has plasmado la belleza en tu cuadro. Has sabido captar el sentimiento y la elegancia de este animal salvaje, que además es uno de los mejores corredores.

Un abrazo amigo:)

Isabel disse...

Toda la belleza, la elegancia y la magnificencia de un animal como el leopardo está impresa en tu cuadro. Ojalá no tengamos nunca que admirarla sólo sobre la tela. Besos.
http://senderosintrincados.blogspot.com

Suzana disse...

Lindos! Adoro felinos!
E traduzidos por vocÊ então!
bjs

A.Tapadinhas disse...

Sibyla: A pintar estes belos animais sinto-me um pouco como um caçador depois do tiro certeiro: tudo o que era movimento, parou... A minha vantagem é que a pintura não mata e, pelo contrário, até pode salvar.
Beijo.
António

A.Tapadinhas disse...

Isabel: Não sei se a situação melhorou para esta espécie. Para o nossa acho que não. O que achas?
Beijo.
António

A.Tapadinhas disse...

Suzana: Toda a mulher tem dentro de si um felino. Por isso, os dois são tão belos... e perigosos...
:)
Beijo.
António

Pena disse...

Genial Amigo António:

Um quadro a óleo lindíssimo.
Um sensacional bom gosto que admiro.
Neste canto de escrita aprende-se.
O belo Professor que é, repercute-se na sensatez e profundidade artístico/literária expressa que nos enriquece pelo que diz genialmente, como em trechos do texto como este:

"...A decisão que tomámos foi ver o leopardo caçador, como também é conhecido.
É o animal mais veloz da Terra: quando se lança em direcção à presa atinge 150/200 km/h.
A sua beleza selvagem, o cromatismo da sua pele, as suas linhas aerodinâmicas e a sua anatomia, são um exemplo da perfeição que a Natureza pode conseguir através da evolução."

Nunca pude conceber tal coisa e tal beleza!

Abraço amigo de estima e imenso respeito.

Sempre a admirar o que faz.

pena

A.Tapadinhas disse...

Pena: O brilhantismo das suas palavras, ditadas pela natural generosidade do seu coração, deixam-me sempre com a obrigação de lhas agradecer. Mais uma vez, estou a fazê-lo com todo o gosto, esperando que as merecidas férias lhe corram conforme desejar.
Um caloroso abraço.
António