quarta-feira, 9 de julho de 2008
LISBOA IMAGINADA
Lisboa Imaginada Acrílico sobre tela 90x90cm
Nunca vos aconteceu estarem distraídos com um lápis ou uma esferográfica na mão a fazer gatafunhos e, de repente, tomar consciência do que estavam a fazer e gostar do resultado? Pois esta obra foi o resultado de um desses momentos. Estava a pintar uma tela bastante trabalhosa da Lisboa antiga, e tinha-me concedido um pequeno intervalo. Quando me apercebi que estava a desenhar uma espécie de cerca moura, em que não faltavam a alcáçova e a medina, com ruas íngremes e sinuosas, varandas com flores e águas-furtadas com roupa a secar, imaginei os becos e vielas de Alfama, com a roupa pendurada a secar ao generoso Sol de Portugal. Guardei os rabiscos que, com umas pequenas alterações, serviram para executar esta obra.
Imaginem!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
28 comentários:
¡¡Vaya ahora pintas como los egipcios!
Si que hay que imaginar para ver Lisboa, pero siempre que usamos la imaginacion disfrutamos mas de las ciudades.
Me encanta este cuadro, desde la ropa tendida hasta los limites de la imaginacion...Habra que ir a Lisboa.
António,
Que genial! Tu não cansas de me surpreender... Sabes, no escrever acontece a mesma coisa...
Beijos surpreendentes :-)
Jorge: ...la ropa tendida hasta Barcelona... :)
Quando fores aos bairros de Lisboa, vais ver aquela roupa a secar; podes crer!
Abraço.
António
Anne: Eu punha a questão ao contrário: tu é que não te cansas de te deixar surpreender! O que é um bom sinal: a criança, pronta a maravilhar-se, habita em ti, continua muito viva!
Beijo.
António
Tenho vontade de chorar quando venho aqui, porque também adoro Lisboa. Será que voltarei a vê-la? Ontem eu estava num estado que à noite tive que ir ao médico, pois nada me parava no estômago. Anteontem estava com 39 quilos, ontem à noite, com 37. Gastei minhas últimas economias na contratação de uma enfermeira que parece um gigante, mas que me transporta no colo e cuidará da minha alimentação parental. A F@ pediu para eu fazer a resenha de "Fale com Ela".
Apareça:
wwwrenatacordeiro.blogspot.com
não há ponto depois de www
Um beijo,
Rê
Graças ao bom Deus, António! O dia que deixarmos a criança em nós morrer acabou a vida com todo o significado que a palavra carrega.
Beijos vivos :-)
Lisboa...inda vou conhece-la!
Estive lendo...Bonito esse seu amor pela pintura! Também já pintei um pouco, mas, coisa de amador...
Beijos de luz e um bom final de semana!!!
Meu amigo:
Fiz dois posts com obras do Carlo Rochas como desenhista e pintor. Vá prestigiá-lo:
wwwrenatacordeiro.blogspot.com
não há ponto depois de www
Um beijo da Rê
É escusado dizer que faço questão da sua presença
A imensa criatividade do autor
nos leva a seguinte conclusão:
entre os rabiscos e os traços, no imaginário e na obra, ele, António,
eleva a arte ao projetar uma cidade viva de luz, de sombras, de histórias, de almas que vivem o belo.
Encantou-me esta visão oculta, Hibrida como meus versos, pois não necessitam de mais traços e mais cores para revelar o belo.
ARTISTA É ASSIM: CONSTROI UM MUNDO APENAS COM TRAÇOS. Viva a arte de A.Tapadinhas.
olá poeta!
conheça blog de SARAU AMPLIFICADO: O Fogo Anda Comigo (thefirewalkswithme.blogspot.com)
gostaria de fechar uma parceria com vc!
compartilhe sua pessoa em versos!
Renata: Ainda bem que adora Lisboa e a nossa capital saberá retribuir quando puder visitá-la. Tal como eu vou fazer.
Beijo.
António
Anne: A capacidade de nos deslumbrar e maravilhar com pequenas coisas, é o sinal que a criança que há em nós continua viva.
Beijo vivo.
António
mundo azul: Claro que vai conhecê-la: quando se quer uma coisa a sério, de uma maneira ou de outra, ela acontece.
Beijos luminosos.
António
Renata: Irei seguir o seu pedido, com curiosidade.
Beijo.
António
Jorge Lemos: Vivam os amigos, que tanto me acarinham! Sinto-me muito honrado com as suas visitas, mestre!
No início da semana enviei-lhe o que me pediu. Deve chegar às suas mãos, dentro em breve.
Abraço de amizade.
António
poesia: Vou retribuir a visita que me fizeram, por uma questão de cortesia e curiosidade. No entanto, não me considero um poeta, na mais directa acepção da palavra. Se há poesia nas minha paleta de cores, então serei poeta...
António
Olá, meu amigo. Não posso ver essa Lisboa imaginada, porque fico imaginando, imaginado... Gosto do Carlo Rochas?
Meu amigo, fiz um post que era só para mulheres, mas que com umas adições é também para homens. É sobre James Franco, os 100 anos de Guimarães Rosa e os 5o de Grande Sertâo: Veredas.
ESpero-o:
wwwrenatacordeiro.blogspot.com
não há ponto depois de www
Um beijo da convalescente Rê
Nssa Lisboa
Meu caro amigo
A imaginação voa
Gostei do texto,gostei do teu cantinho...Dá vontade de não sir
mais,bjsssssssss poeta e bom dia!!!
Renata: Receber sua visita é um prazer, tal como visitá-la. Até logo.
Boas melhoras.
António
Flavio:
A sua imaginação, meu amigo, manifesta-se a cada instante... mas Lisboa pode ajudar!
Abraço.
António
Fragmentos...
Tens uma autorização de visita permanente: escusas de sair. :)
Vou visitar-te e não vou ver fragmentos: Vou ver/ler tudo.
Beijo.
António
Antonio, esta vez sí que te has lucido!!
Me encanta el cuadro tan sugestivo y lleno de misterio, me recuerda como a un acróstico árabe, me encantó!
Si me das tu permiso, me gustaría lucirlo en mi blog.
Cada día te creces más como artista.
Un fuerte abrazo:)
Sibyla: Sinto-me muito honrado por desejares utilizar o meu quadro no teu blogue. As tuas palavras são um estímulo precioso para continuar.
Beijo.
António
Prezado amigo:
No meu post feminino vc fica comigo, com as rosas, aqui incluído o Guimarães Rosa, não?
Um beijo da Renata
PS: Diga-me sinceramente o que achou das pinturas e dos desenhos do Carlo Rochas.
Renata: Vou ver, logo que possa, os trabalhos do Carlo.
António
Já fiz muitos rabiscos em horas mornas, principalmente em reuniões. Mas só saem florezinhas minúsculas e sem-graça. Por isso, me alimento nas cores dos seus trabalhos. Sua Lisboa é linda, quente, cheia de graça.
...E Lisboa agradece!
**
Enviar um comentário