domingo, 24 de outubro de 2010
AS CIDADES DAS EMOÇÕES
Lisboa Elevador de S. Justa Autor António Tapadinhas
Óleo sobre Tela 80x100cm
Esta obra esteve exposta junto com outra porque tinham em comum as cores utilizadas e um elemento colocado na Secção de Ouro, ou Divina Proporção, como lhe chamou mais tarde Leonardo da Vinci no seu Tratado da Pintura – o Elevador de Santa Justa.
A outra, que apresentarei a seguir, procura transmitir a sensação das cores quentes e da luz estonteante nos telhados de Lisboa. Esta, apelando mais à imaginação do observador, tem a construção cubista/cézanniana do mundo.
O movimento cubista iniciado por Braque e Picasso, divide-se normalmente em três fases. A primeira, Cézannianna, dizia que tudo se pode reduzir a cones, cilindros e esferas. A segunda, Analítica, em que as obras são trabalhadas numa cor base, e por fim, a fase do Cubismo Sintético, que é a mais geometrizada e a mais abstracta de todas. Todos os pintores de qualquer destas fases tinham em comum a admiração, a veneração por Cézanne e a sua visão construtiva do mundo.
Eu também!
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36 comentários:
Acho que vai ser impossível não nos repetirmos nestes comentários...Que trabalho magnífico...e eu gosto bastante dessa primeira fase do Cubismo...
Parabéns pela obra!
BEIJOS GRANDES
Gustave Eiffel e o discípulo que o edificou ficaram agradados e também a mim me agradou...
Abraço
Lindo!!!!!!!!!
António
Esta tua obra tem uma profundidade imensa e as janelas e portas que tanto gosto :-)
Beijos
Anne
Moço, aqui deliciando-me com suas aulas de pintura...
Seu trabalho, aliado a sua escrita sempre me fascina, sabes disso...
BB fascinados...
Lindíssimo ... uma obra elevada !
Faço eco aos comentários anteriores sobre o seu magnifico trabalho. Gosto das suas postagens porque você fala um pouco sobre a obra, sobre o trabalho de criação e as sensções que teve quando o fez. Para mim, que sou leigo, é de grande ajuda..
Parabéns pelo trabalho, abraços e boa semana
Alexandre: Quem sabe um dia não descobre que, lá bem no fundo, há um pintor que luta por se revelar...
Obrigado pelas amáveis palavras!
Abraço,
António
lolipop: As pessoas sensíveis são assim: cobrem de elogios os amigos sempre que têm oportunidade...
...e eu agradeço!
Beijo,
António
Rogério Pereira: Espero que o velho Gustave concorde contigo...
:)
Abraço,
António
Tertúlias: De regresso? Já vou confirmar!
Abraço,
António
Anne: Tenho a impressão que esta tem mais do que habitualmente...
Vou contá-las e depois informo-te.
:)
Beijo,
António
Ava: Sei, mas é sempre bom ouvir!
Para a pessoa amada, nunca será demais ouvir dizer, amo-te!
Um pintor não foge à regra!
BB
António
Flavio: Já andaste no elevador?!
:)
Abraço,
António
Antonio: Retratou com precisão os objectivos do meu blogue.
De uma maneira geral, quando se fala sobre pintura, usa-se uma linguagem cifrada, hermética, só compreensível por alguns eleitos.
Complicam o que, afinal, é simples:
gostamos ou não!
Abraço,
António
Que interessante: ainda ontem fotografei o elevador!
Boa semaana.
Também admiro Cézanne.
Maravilhosa essa obra.
Beijinhos
Bela obra.Parabéns
Emoções...emocionante...são palavras que esta tela desperta! A explicação do movimento cubista e as suas fases, enriquece ainda mais o teu trabalho!
Regressei ontem de Liverpool onde, na Catedral anglicana ( um dos maiores edifícios do mundo...) assisti a duas exposições: uma de fotografias e outra de pintura( esta, colectiva)ambas, maravilhosas.
Só lamento o tempo...que me soube a pouco!!
Beijo
Graça
Eu começei olhar esse quadro da minha esquerda para a minha direita, foi essa a intensão?
São: Quem fotografa Lisboa, é inevitável que apanhe o elevador...
...e sem pagar bilhete!
:)
Boa semana.
Beijo,
António
piedadevieira: Quem gosta de pintura, gosta naturalmente de Cézanne.
Beijo,
António
Arte e Vida: Obrigado pela visita e palavras amáveis.
António
Graça Pereira: Gostava naturalmente de visitar Liverpool...
...mas quando falo dessa cidade lembro-me dos Beatles e do Liverpool Football Club...
...não de pintura!
:)
Beijo,
António
Emilio Júnior: Normalmente é assim que as pessoas vêm os quadros.
Neste caso, procurei que o olhar se detivesse no centro do espaço pictórico a apreciar o elemento pricipal, o elevador, e só depois guiar o olhar para o fundo da pintura por uma diagonal que corta a sua superfície da esquerda para a direita.
Abraço,
António
Amigo António!
Obrigada pela partilha da obra lindíssima da cidade de Lisboa e um dos seus ex-libris, nos tons mais quentes em pintura, que eu pessoalmente adoro.
Um enorme bem haja pela lição deixada aqui sobre cubismo e Cezanne.
Aprendo muito hoje.
Beijo
Ná
Me parece increible la capacidad de los artista de pintar cuadrados y tramitir ciudades.
Esa capacidad de crear es la que te envidio, porque me creo capaz de pintar cuadrados, pero todo el mundo veria cuadrados.
Fernanda: Quentes são as suas palavras! Aqueceram-me o coração!
É óptimo que nunca percamos a vontade de aprender! Essa capacidade mantém-nos vivos e actuantes...
Beijo,
António
Jorge: Já me fizeste rir com o teu comentário! E olha que não é coisa pouca, com os problemas que Portugal enfrenta...
Não tens que me invejar. O espectador é que tem essa capacidade!
Abraço,
António
Excelente meu amigo, sei que quando dou um pulinho por aqui é para ver coisa boa, te agradeço por compartilhar beleza.
Um abraço deste brasileiro em Buenos Aires.
Humberto.
António
Tarde mas vim e como sempre um trabalho magnífico falando ao permenor do que fez transmite-nos uma beleza maior ao olhar essa obra.
Abraço
Humberto: Visita de brasileiro é visita de irmão!
É uma alegria receber-te!
Abraço,
António
flor de jasmim: Nunca é tarde para receber uma amiga!
Abraço,
António
Parece que se pode mesmo passear por ali...talvez se possa.
* Passando para conhecer. Gostei daqui.
ℓυηα
Luna Sanchez: Com imaginação tudo se consegue...
...até conquistar o poder!
Grato pela visita! Volte sempre!
Beijo,
António
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