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Lisboa Elevador de S. Justa Autor António Tapadinhas
Óleo sobre Tela 80x100cm
Esta obra esteve exposta junto com outra porque tinham em comum as cores utilizadas e um elemento colocado na Secção de Ouro, ou Divina Proporção, como lhe chamou mais tarde Leonardo da Vinci no seu Tratado da Pintura – o Elevador de Santa Justa.
A outra, que apresentarei a seguir, procura transmitir a sensação das cores quentes e da luz estonteante nos telhados de Lisboa. Esta, apelando mais à imaginação do observador, tem a construção cubista/cézanniana do mundo.
O movimento cubista iniciado por Braque e Picasso, divide-se normalmente em três fases. A primeira, Cézannianna, dizia que tudo se pode reduzir a cones, cilindros e esferas. A segunda, Analítica, em que as obras são trabalhadas numa cor base, e por fim, a fase do Cubismo Sintético, que é a mais geometrizada e a mais abstracta de todas. Todos os pintores de qualquer destas fases tinham em comum a admiração, a veneração por Cézanne e a sua visão construtiva do mundo.
Eu também!
36 comentários:
Acho que vai ser impossível não nos repetirmos nestes comentários...Que trabalho magnífico...e eu gosto bastante dessa primeira fase do Cubismo...
Parabéns pela obra!
BEIJOS GRANDES
Gustave Eiffel e o discípulo que o edificou ficaram agradados e também a mim me agradou...
Abraço
Lindo!!!!!!!!!
António
Esta tua obra tem uma profundidade imensa e as janelas e portas que tanto gosto :-)
Beijos
Anne
Moço, aqui deliciando-me com suas aulas de pintura...
Seu trabalho, aliado a sua escrita sempre me fascina, sabes disso...
BB fascinados...
Lindíssimo ... uma obra elevada !
Faço eco aos comentários anteriores sobre o seu magnifico trabalho. Gosto das suas postagens porque você fala um pouco sobre a obra, sobre o trabalho de criação e as sensções que teve quando o fez. Para mim, que sou leigo, é de grande ajuda..
Parabéns pelo trabalho, abraços e boa semana
Alexandre: Quem sabe um dia não descobre que, lá bem no fundo, há um pintor que luta por se revelar...
Obrigado pelas amáveis palavras!
Abraço,
António
lolipop: As pessoas sensíveis são assim: cobrem de elogios os amigos sempre que têm oportunidade...
...e eu agradeço!
Beijo,
António
Rogério Pereira: Espero que o velho Gustave concorde contigo...
:)
Abraço,
António
Tertúlias: De regresso? Já vou confirmar!
Abraço,
António
Anne: Tenho a impressão que esta tem mais do que habitualmente...
Vou contá-las e depois informo-te.
:)
Beijo,
António
Ava: Sei, mas é sempre bom ouvir!
Para a pessoa amada, nunca será demais ouvir dizer, amo-te!
Um pintor não foge à regra!
BB
António
Flavio: Já andaste no elevador?!
:)
Abraço,
António
Antonio: Retratou com precisão os objectivos do meu blogue.
De uma maneira geral, quando se fala sobre pintura, usa-se uma linguagem cifrada, hermética, só compreensível por alguns eleitos.
Complicam o que, afinal, é simples:
gostamos ou não!
Abraço,
António
Que interessante: ainda ontem fotografei o elevador!
Boa semaana.
Também admiro Cézanne.
Maravilhosa essa obra.
Beijinhos
Bela obra.Parabéns
Emoções...emocionante...são palavras que esta tela desperta! A explicação do movimento cubista e as suas fases, enriquece ainda mais o teu trabalho!
Regressei ontem de Liverpool onde, na Catedral anglicana ( um dos maiores edifícios do mundo...) assisti a duas exposições: uma de fotografias e outra de pintura( esta, colectiva)ambas, maravilhosas.
Só lamento o tempo...que me soube a pouco!!
Beijo
Graça
Eu começei olhar esse quadro da minha esquerda para a minha direita, foi essa a intensão?
São: Quem fotografa Lisboa, é inevitável que apanhe o elevador...
...e sem pagar bilhete!
:)
Boa semana.
Beijo,
António
piedadevieira: Quem gosta de pintura, gosta naturalmente de Cézanne.
Beijo,
António
Arte e Vida: Obrigado pela visita e palavras amáveis.
António
Graça Pereira: Gostava naturalmente de visitar Liverpool...
...mas quando falo dessa cidade lembro-me dos Beatles e do Liverpool Football Club...
...não de pintura!
:)
Beijo,
António
Emilio Júnior: Normalmente é assim que as pessoas vêm os quadros.
Neste caso, procurei que o olhar se detivesse no centro do espaço pictórico a apreciar o elemento pricipal, o elevador, e só depois guiar o olhar para o fundo da pintura por uma diagonal que corta a sua superfície da esquerda para a direita.
Abraço,
António
Amigo António!
Obrigada pela partilha da obra lindíssima da cidade de Lisboa e um dos seus ex-libris, nos tons mais quentes em pintura, que eu pessoalmente adoro.
Um enorme bem haja pela lição deixada aqui sobre cubismo e Cezanne.
Aprendo muito hoje.
Beijo
Ná
Me parece increible la capacidad de los artista de pintar cuadrados y tramitir ciudades.
Esa capacidad de crear es la que te envidio, porque me creo capaz de pintar cuadrados, pero todo el mundo veria cuadrados.
Fernanda: Quentes são as suas palavras! Aqueceram-me o coração!
É óptimo que nunca percamos a vontade de aprender! Essa capacidade mantém-nos vivos e actuantes...
Beijo,
António
Jorge: Já me fizeste rir com o teu comentário! E olha que não é coisa pouca, com os problemas que Portugal enfrenta...
Não tens que me invejar. O espectador é que tem essa capacidade!
Abraço,
António
Excelente meu amigo, sei que quando dou um pulinho por aqui é para ver coisa boa, te agradeço por compartilhar beleza.
Um abraço deste brasileiro em Buenos Aires.
Humberto.
António
Tarde mas vim e como sempre um trabalho magnífico falando ao permenor do que fez transmite-nos uma beleza maior ao olhar essa obra.
Abraço
Humberto: Visita de brasileiro é visita de irmão!
É uma alegria receber-te!
Abraço,
António
flor de jasmim: Nunca é tarde para receber uma amiga!
Abraço,
António
Parece que se pode mesmo passear por ali...talvez se possa.
* Passando para conhecer. Gostei daqui.
ℓυηα
Luna Sanchez: Com imaginação tudo se consegue...
...até conquistar o poder!
Grato pela visita! Volte sempre!
Beijo,
António
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