quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

AMARRAS



Cabos
Óleo sobre Tela 60x100 cm


Continuando a dar notícia da minha expedição fotográfica de que resultou a série que tenho estado a apresentar, chegou a altura de mostrar os elementos que mantêm a unidade entre a terra firme e o elemento líquido: os cabos. Neste caso, apresentam as mazelas naturais de uma vida de trabalho com o salário baixo (para ser mais verdadeiro, sem salário), sem benefícios sociais, mas com uma força que resistiu a todas as provas, embora sejam nítidos os sinais dessa vida de trabalho: diríamos rugas, se os cabos tivessem qualquer coisa de humano. O quadro mostra o casco do navio, corroído pelo sal e intempéries, apesar de levar tintas especiais contra a corrosão, com os cabos em primeiro plano balançando ao sabor da brisa.
Para ser verdadeiro, não me lembro se havia brisa e não sei sequer se ela conseguiria mexer os cabos. Considerem a frase uma liberdade poética…

40 comentários:

€_r_i_K disse...

Que buena la imagen, una pintura real, pese a la fuerza de los colores....
Parecen que acaban de sel soltadas, preparando el marino, el próximo destino....


Abrazos......

Anónimo disse...

me he paseado por tu blog y me han fascinado tus pinturas, llenas de color y vida...
felicidades, gran pintor.

saluods.

Flavio Ferrari disse...

A corda
ao barco recorda
esperar pela horda
Concorda ?

A.Tapadinhas disse...

€rik: Cabos soltos, pensamentos ao vento... Mundo aí vou eu!
Abraço.
António

A.Tapadinhas disse...

Estela: A cor e a vida que é dada pela nossa estrela maior: o Sol!
Un abrazo cariñoso.
António

A.Tapadinhas disse...

Com corda
o pescoço
o aperto
recorda.
Certo?
:)
Abraço (sem laço).
António

Isabel disse...

Bello el paso del rojo al azul. Precioso movimiento de los cabos, como el de la vida. Besos.
Isabel
http://senderosintrincados.blogspot.com

Myriam disse...

Soltando amarras, nos encontramos en este espacio cibernetico!!!!

Muy expresivo tu cuadro y lleno de emocion contenida a punto de desatar los cabos. Como la calma que antecede a la tormenta.

Un fuerte abrazo

Anne M. Moor disse...

Seguindo a "liberdade poética"... 'cabos' foi o que ficou do gigante desbravador das águas. Contam as histórias de trabalho duro e de enfrentamento de vidas! Cores palpitantes...

Beijos

A.Tapadinhas disse...

Isabel: Soltar amarras! Liberdade para explorar mares nunca dantes navegados...
Beijo.
António

A.Tapadinhas disse...

Myr: Nós temos a tendência para sonhar em ser livres, mas suportamos muitas cadeias na procura da felicidade...
Un abrazo cariñoso.
António

A.Tapadinhas disse...

Anne: Soltar amarras e navegar sem medo de Cabos das Tormentas ou de Adamastores de meia tigela!
Beijo salgado.
António

Ernesto Dias Jr. disse...

mesmo sem soldo
digo dos cabos
que lhes basta a paga
de fazer às mãos
os calos...

A.Tapadinhas disse...

Ernesto:
-o-
Os calos nas mãos
são a medalha
de quem trabalha.
-o-
Abraço.
António

Marga Fuentes disse...

Antonio, volví a visitarte para contemplar lo maravilloso de tus obras. Me encanta lo que haces y cómo piensas sobre la vida.
Felicidades.
Beijos

Ane disse...

Oi AnTônio!Vim espiar suas pinturas e agradecer pela visita e comentário!Um abraço!

OUTONO disse...

Por mares nunca dantes navegados...escrevia o poeta, sem saber, que outros poetas iriam continuar a marear, por ventos e tempestades tamanhas, dobrando "cabos" e horizontes de cores salinas e odores fortes de maresia matinal.
E o império, sulcou ...descobriu...e ditou a arte de saber dizer, pela suavidade de um olhar rigor, a imagem de trabalhos imensos.

Força marinheiro!

Um forte abraço...de agrado marítimo!

A.Tapadinhas disse...

Marga: Ainda bem que gostaste! Agradeço o teu testemunho e... volta sempre que quiseres: A porta está aberta para todos os amigos.
Beijo.
António

A.Tapadinhas disse...

Ane: Volta sempre que puderes e quiseres. Farei o meu melhor para te receber como mereces.
Agradeço as palavras amáveis.
António

A.Tapadinhas disse...

Outono: Não és nada outonal nas palavras: têm a força da Primavera e a luz calorosa do Verão.
Um abraço marinheiro.
António

carpe vitam! disse...

cor vibrante... gostei!

Lisa disse...

curti tua descrição de perfil:Já vivi mais de 60 anos mas não gosto daquilo que fui até ontem. Não desgosto do que fui até ontem, mas gosto mais do meu eu hoje, Certo!

Lisa disse...

curti tua descrição de perfil:Já vivi mais de 60 anos mas não gosto daquilo que fui até ontem. Não desgosto do que fui até ontem, mas gosto mais do meu eu hoje, Certo!

RENATA CORDEIRO disse...

Gostei muito dos "Cabos", António. Aliás, sou fã da sua pintura.
Amigo:
Postei no Galeria. Não há novidades nos outros Blogs, a não ser no Gótico e no Tristão. Mas, por favor, vá ao Galeria e deixe sua opinião lá.
Um abraço,
Renata

A.Tapadinhas disse...

Carpe Vitam: e, porque não, Diem!
:)
António

A.Tapadinhas disse...

Lisa: O mundo e as pessoas são feitos de mudanças... esperemos que em ambos os casos, para melhor!
:-x
António

A.Tapadinhas disse...

Renata: Aguardo sempre a sua opinião com interesse. Vou ver, a seguir, a sua galeria.
Abraço.
António

São disse...

Amarras que podem ser doces ou amargas...
Do quadro, gostei.
Boa semana.

A.Tapadinhas disse...

São: Vamos pensar só naquelas que são doces...
:-x
António

Pena disse...

Brilhante Amigo:
Uns cabos, amarras, de um vermelho vivo que ampara, admiravelmente, a vida de "mares" imensos de sonhos.
Uma policromonia intensa. Que "prende" e cativa em todos os domínios. No sonhar e no amparar.
Perfeito. Adorei, com sinceridade e verdade inequívoca.
Uma bela tela.

Abraço de gigantesca estima e enorme respeito

Pena
Uma sensibilidade "tocante" e fabulosa de beleza!

OBRIGADO pela simpatia expressa no meu "cantinho"
Bem-Haja!

Meus Detalhes Vividos disse...

Oi António, primeiramente muito obrigada pela visita em meu blog e por me acompanhar, fiquei muuuuito feliz. Realmente Girassóis não são dificeis de se cultivar, por isso que eu vivo plantando, igual aquele da foto :).... Parabéns pelo lindo blog, amo pintura, somente não tenho cordenação :)... Beijos e Fique Com DEUS!!!

SHE disse...

" Ni tensa ni liviana
la ùniòn entre tu mar y mi barco
sujetas las amarras
despuès de amarnos tanto ! "

hermoso cuadro!

besos mi capitàn.

Meus Detalhes Vividos disse...

Oi.... http://depoisdocomecoantesdofim.blogspot.com/ ... Beijos!!!

A.Tapadinhas disse...

Pena: Amarras, como tudo na vida, podem ser ligações que nos trazem felicidade, ou indutoras de perturbações. Muitas vezes depende de nós transformar situações aparentemente desfavoráveis, em momentos de paz. Os bálsamos podem ser as atitudes e/ou as palavras...
Abraço.
António

A.Tapadinhas disse...

Meus Detalhes:
Quem girassóis planta
Seus males espanta!
:)
Talvez seja por isso que tens tanta energia positiva.
Beijo.
António

A.Tapadinhas disse...

She:
O teu mar e o meu barco
Não precisam do vento
Para chegar a bom porto.
Beijo, maruja.
António

jorge disse...

Me confundio el fondo del cuadro, crei que era el agua, la primera parte tintada por la corrosion del barco y la segunda ya en su color.

...y los cabos, colgando de la nave, si se movian por el viento.

Me encanta ese tono rojo.

A.Tapadinhas disse...

Jorge: Que bom veres borboletas ou elefantes nas minhas pinturas! E aves e dinossauros! Talvez também centauros... E Eolo a soprar mas velas!
Abraço, visionário!
António

mariam [Maria Martins] disse...

António,

belo!
porque me fez lembrar... deixo-lhe;
http://mariasentidos.blogspot.com/2008/06/mar-das-vagas-da-minha-alma-torna-me.html

um sorriso :)
mariam

Anónimo disse...

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