quinta-feira, 30 de outubro de 2008

TEJO CINTILANTE


Chegada a Lisboa Acrílico sobre Tela 54x65cm

Barreiro – Terreiro do Paço
Esta é uma das telas da exposição.
A imagem foi captada de barco, quando se faz a travessia de Barreiro para Lisboa, Terreiro do Paço.
Por causa da Sé, o edifício que domina a parte centro-esquerda (não é partido politico:) do quadro, todo o conjunto ficou com aquela tonalidade rosa suave que se pode encontrar em algumas gravuras antigas das cidades.
Confesso que gosto muito desta obra. Quem a vê, também gosta. Mas continua a ser uma das poucas que continua sem comprador... A razão não é o preço.
Terei de modificá-la? Dar mais textura à tela? Fortalecer as cores?
Eu, por mim, não a mudava... e não me importo de tê-la na minha casa!
O que acham?

18 comentários:

jorge disse...

Siempre me han encantado tus azules en el cielo y el agua, aqui mezclados con el ¿rosa? de los edificios el cuadro tiene un colorido impresionante.

No le cambies el precio, es bellisimo, quien lo quiera que pague lo que vale.

Si no el autor en su casa sabra valorarlo.

mundo azul disse...

...modificar uma tela? Acho que não!
O trabalho sai, como está sendo sentido...Nunca reparei nenhuma das minhas telas, depois de considerá-las acabadas ( já pintei durante um bom tempo).

O seu quadro está bonito! Talvez seja um filho que não deseje sair de casa...


Beijos de luz e o meu carinho!

Anónimo disse...

Nem todas as pessoas vêem a arte da mesma maneira.
Não modifique nada. O seu valor está nos olhos de quem vê e aprecia. Se gosta assim porquê mudar?
Eu acho colorido e original!

Beijinhos

Estudo Geral disse...

Muito interessante este Tejo Cintilante. Pegar o vapor que atravessa o Tejo, enquanto São Jorge, sempre mui enbrecido lá no alto, sai tipo fumarada por de dentro da Sé e se esconde por detrás de uma das sete colinas. (Sobre os pássaros não direi nada porque sei que és especialista em agarrar aqueles que caem do céu à noite.)

Luis Carlos

Anne M. Moor disse...

Não muda não!!!!!!!!!!! E eu quero chegar em Lisboa por aí... António como sempre uma maravilha teu trabalho. Parabéns!!
Beijos rosas :-)

Udi disse...

Lembra aqueles afrescos da renascença.
Eu não quereria desfazer-me dele.
Não deve ser por mero acaso que ele não foi levado. Por que mudar? Demanda de mercado?

A.Tapadinhas disse...

Jorge: A cor de Lisboa mistura-se com o céu, a água e, alguns não notam, também com as pessoas.
Tens razão: O autor e os amigos que o visitam saberão valorizar a obra...
Abraço.
António

A.Tapadinhas disse...

mundo azul: Nunca tinha visto a questão do ângulo que apresenta. Pensando um pouco, talvez venha a ter razão...
Beijo.
António

A.Tapadinhas disse...

Perla: Algumas obras depois de as dar por concluídas ficam a olhar para mim e eu para elas, até me decidir a assiná-las, uma espécie de garantia de que atingiu a maioridade. Esta, lembro-me, ficou muito tempo no meu estúdio... Se calhar por gostar do que via...
Beijo.
António

A.Tapadinhas disse...

LC: Depois de fazer aquele trajecto, diariamente, durante anos, é incrível o bem que sabe repetir a viagem com os olhos abertos para o que nos cerca. A rotina é a maior inimiga do Amor e da Arte!
Abraço.
António

A.Tapadinhas disse...

Anne: Prometo que, se quiseres, faremos a travessia do rio Tejo num daqueles barcos que dão todo o tempo do mundo para apreciar a chegada a Lisboa.

A.Tapadinhas disse...

Udi: E eu lembrei-me que, quando estive a admirar os frescos de Michelangelo, na Capela Sistina, eles estavam a ser recuperados para lhes restituir a cor original. Já vi o resultado em fotografia de "La Creazione di Adam" e estou muito desconfiado que preferia como estava...
Beijo.
António

Jorge Lemos disse...

Antonio
Parabenizo a sua obra. Muda mão.
Tive a mesma visão que a sua lá na restauração da obra da Capela Sistina.
Na época escrevi: o que o tempo marca, plastica alguma resolve: as
mãos de Deus pintam o que deve de ser pintado.

Bom qwue tenha recebido o diploma.
Enquadre-o e tenha o mesmo nosso orgulho de tê-lo escolhido.
Saudações Acadêmicas
Jorge Lemos

A.Tapadinhas disse...

Jorge Lemos: Não há nada que aconteça por acaso. A minha visão da Capela Sistina e o resultado da sua restauração, é um magnífico exemplo desta nossa comunhão de pensamentos. Mas não é tudo: solicitei a Isabel Cristina que lhe entregasse uma prenda, que tem tudo a ver com o que acabei de constatar. E mais não digo...
Permito-me: Abraço Académico!
António

marisa disse...

me encanta este cuadro antonio...me da una relajacion anormal en mi..besos

A.Tapadinhas disse...

Marisa: Mergulha nas águas deste rio mágico e terás a paz e a força de que precisas para viver.
Beijo.
António

MARTHA THORMAN VON MADERS disse...

Que delícia.Cores perfeitas!
Você poeta das cores sempre encantando com seu trabalho.
Apareça.
beijos.
Tenha uma ótima semana.

A.Tapadinhas disse...

Martha: Delícia é entrar no seu espaço, e ser recebido com esse seu sorriso...
Beijo.
António