quinta-feira, 9 de outubro de 2008
AVIEIROS
Bateiras de Avieiros Acrílico sobre tela 50x50cm
(Tela que será apresentada na Exposição "Tejo Cintilante", a partir de 27 de Outubro, na Galeria de Arte, do Posto de Turismo da Moita).
Avieiros são os pescadores oriundos da região centro do país, principalmente de Vieira de Leiria, que procuraram o seu sustento no Vale do Tejo e no Estuário do Sado. O movimento migratório foi tão forte que ficaram conhecidos como os ciganos do rio. Inicialmente rejeitados pelos habitantes locais, viram-se obrigados a viver nos seus barcos, o que justificou assim a frase que considerava a sua embarcação como o berço, a câmara nupcial e a tumba.
As características mais evidentes da bateira do avieiro, são os dois bicos com a proa e a popa igualmente arredondadas para romper as ondas com facilidade e, também, as suas cores berrantes.
Com o decorrer do tempo, fixaram-se nestas zonas, onde construíram pequenas casas de madeira, que foram pintadas com as mesmas cores dos seus barcos. As casas destas aldeias foram edificadas sobre vigas para evitar as cheias do Tejo. A aldeia de Palhota é das poucas que mantém a originalidade da sua construção palafita e que alguns bem-intencionados procuram preservar, como um traço de união com o passado.
Mais uma vez, é a tentativa de sobrevivência de um tipo de vida em vias de extinção.
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35 comentários:
Siempre la cultura dominante ha intentado apartar a los diferentes.
Seria bonito que las casas sobre el agua sobrevivieran.
El cuadro: Magnifico, con unos colores impactantes.
Una buena representacion para la muestra.
Muito bonita, a pintura. Gosto muito de barcos. De todos os tipos. Não conhecia estes ciganos... que curioso. Sempre a surpreender, António. E nós, sempre à espera...
Beijo,
Jorge: Há barcos para turistas que mostram a beleza natural do rio Tejo e divulgam as tradições da cultura dos avieiros. Não ficou tudo perdido.
Abraço.
António
desabafos escritos: Eu sei! Já vi belas fotos de barcos, das tuas viagens.
Só um pouco de paciência! Na segunda volta, vamos arrsar!
Beijo.
António
Antonio:
Peço desculpas por usar este espaço desta forma:
Tenho portador para levar em mãos
diploma até Lisboa dia 29 deste mês.
Pergunto-lhe: tem disponibilidade
de ir ao portador em Lisboa. Caso
possa mandarei endereço da amiga
que irá.
Abraços
Jorge Lemos
Pensava eu levar em mãos. Agora está sendo impossivel por questão de saúde e trabalho.
Jorge Lemos
Antonio:
Peço desculpas por usar este espaço desta forma:
Tenho portador para levar em mãos
diploma até Lisboa dia 29 deste mês.
Pergunto-lhe: tem disponibilidade
de ir ao portador em Lisboa. Caso
possa mandarei endereço da amiga
que irá.
Abraços
Jorge Lemos
Quadros belíssimos! Parabéns!
Deve mesmo assumir-se pintor!
Um abraço
Jorge Lemos: Espero que seja por mais trabalho que não cumpra o seu desejo. Claro que terei o maior prazer em receber do portador e na data que indica, o diploma em causa.
Abraço.
António
Ana Tapadas: Muito obrigado pela visita... e principalmente pelas encorajadoras palavras.
Abraço.
António
Qué colores!!!!! Me encanta la profundidad de ese cuadro. Besos, Antonio.
http://senderosintrincados.blogspot.com
The coloursssssssssssss!!!! Lindas... Vibrantes... Gutting!!!!
Parabéns!
Beijao
E vocês costumam usar a palavra "canoa" para algum tipo de embarcação?
Aqui no Brasil temos as canoas (de origem indígena) que são muito parecidas com estas bateiras.
...e o contraste desse tom de azul com esse tom de verde é muito agradável ao olhar.
Anne: Eu tinha prometido que faria um post com uma tela que irias gostar. De acordo com os comentários, já cumpri!
Beijo.
António
Isabel: Este tema é tão belo que "basta" o pintor ser fiel ao que o rodeia...
Beijo.
António
Udi: Chamamos canoas a muitas embarcações, desde pequenos barcos a remos até uma com vela, que mede entre 11 e 12 metros, utilizada para transportar cargas e transbordo de mercadorias entre navios ancorados ao largo e em terra.
Beijo.
António
Azules tan intensos y maravillosos como los azules del mismísimo mar.
Es una pena que ese tipo de vida esté desapareciendo.
La exposición será sin duda preciosa.
Un abrazo amigo Antonio:)
Um belo trabalho! Fará sucesso na exposição!
Beijos de luz e uma semana feliz!!!
Sibyla: Depende um pouco de cada um de nós a conservação desta tipo de vida em vias de extinção. Mas não podemos ser ingénuos: ao fim e ao cabo os mais fortes vencerão...
Abraço.
António
mundo azul: O azul é uma cor com muitos cambiantes e muito adaptável a diversos tipos de sensações. Quem não gosta do azul?
Beijo.
António
Cores tão intensas. E o azul...belíssimo!
um abraço
cns: O laranja é a cor complementar do azul, e o vermelho do verde: juntas brilham e fazem brilhar...
Abraço com brilhantes.
António
Onde é que você arranjou esse vermelho e esse azul ? Fantásticos.
Antonio:
Manade-me seu telefone para portador entrar em contado dia 29.
Estou sob obswervação médica e impossibilitado de escrever. Recuperado farei depois.
O segredo de algumas cores reside no seu suporte. Na tela branca, a mesma cor não teria este brilho. Neste caso, a tela foi toda coberta de Naples Yellow, misturado com Yellow Ochre. Depois, as cores são mais ou menos expressivas conforme as suas vizinhas. As cores primárias e as complementares, estão todas neste trabalho. Daí, julgo, resulta a sua força.
Abraço.
António
Jorge Lemos: Colocarei no seu blogue os meus números de telefone.
Agradeço os seus cuidados e estimo a sua rápida recuperação.
Força, Mestre!
António
Cores tão intensas e belas...
Adoro pintura, sinto-me atraída desde que me conheço, e um dos sonhos que gostaria de concretizar era aprender a pintar!
Com mais tempo vou ver o seu blog todo!
Bj
Alda: Gostei da simpática visita e esteja à vontade para regressar sempre que quiser.
Beijo.
António
António, tenho esta sua pintura no ambiente de trabalho..não imagina o sucesso... são uns invejosos:) beijinhos,Laura
Olá, amigo António:
Como vai. tudo bem? Bem que você me disse que seriam férias. Fui, mas voltei. Adorei o seu Bateiras de Avieiros e gostava muito de ir na Exposição Tejo Cintilante. Mas, que fazer? Não posso. Mas você pode ir apreciar o meu POST DA PAZ.
Um abraço,
Renata Cordeiro
Uau! Nossa!
Encheu-me os olhos! A alma e o coração!
Sua intimidade com o belo me fascina!
Simplesmente linda!
Se me der a honra,gostaria de coloca-lá em meu blog Poética sem Métrica.
bjs
Azuis
Laura: Só espero que seja o talismã para que tudo corra bem... incluo SLB!
Beijo.
António
Renata: Foram boas as férias? Pelo post, acredito que sim.
Abraço.
António
Suzana: Claro que sim! Muito me honra!
Beijo laranja (para contrastar com o azul:)
António
Esta tela evocou-me um lugar de minha infância que não existe mais (o lugar). Chamava-se Guamium. Assim mesmo: Gua-mí-úm. Ficava em São Vicente. Significa "demonio da água" em língua de bugre.
Bons tempos.
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