sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

HARÉM


Harém Óleo sobre tela 70x80cm

Hoje quero apresentar-lhes, Rocky, um macho adulto da raça Rottweiler, e as suas companheiras Bianca e Chippie, da raça Husky siberiana. Rocky é, como os seus antepassados oriundo da região de Rottweil, na Alemanha, um defensor dos seus amos e das suas propriedades, com grande disponibilidade para a brincadeira e o trabalho. As suas companheiras, são completamente diferentes no seu comportamento: Bianca, de frente para a câmara, é uma fêmea chefe de matilha, que se lhe derem uma oportunidade, desaparece, levando consigo, Chippie, que segue fielmente a sua líder.
Para esta composição, foram tiradas algumas dezenas de fotos, com os cães isolados ou interagindo. No conjunto, parece-me estar retratada a personalidade de cada um dos animais: Rocky, macho dominante, a vigiar as companheiras, Bianca, chefe de matilha, a olhar desafiadora para a câmara e Chippie, a doce...
Feitas as apresentações, quero chamar a atenção para um pormenor que penso fazer toda a diferença. A tela, apesar de bastante povoada, dá a sensação de espaço, essencial para que os elementos que interessam, os cães, respirem livremente. A grande mancha verde da relva na parte inferior do quadro, foi para o observador ficar com essa impressão. Sobre as cores e contrastes, julgo que já sabem tanto como eu...
Costuma dizer-se que os cães são o reflexo dos seu donos. Estou inteiramente de acordo, mas sobre esse assunto falarei num momento mais oportuno.
Será daqui a alguns meses...

29 comentários:

Flavio Ferrari disse...

Pintura excepcional.
Retrataste a alma dos cães ...

A.Tapadinhas disse...

Comentário tão excepcional! Retrataste aquilo que eu mais gostaria de ouvir ao mostrar esta pintura...
Abraço.
António

Anne M. Moor disse...

Almas que conheces muito bem!! São teus? A 'doce' meiga e admirando o macho do grupo enquanto sua companheira fica atenta aos arredores... Belíssimo quadro como sempre. Tu és o mestre da pintura! Fiquei curiosa com a frase final...

Jorge Lemos disse...

Faço côro ao comentário do Príncipe: Pintura de raríssima
sensibilidade.
Tenho em casa sete fêmeas das
mais variadas raças, algumas misturam todas as raças.

A.Tapadinhas disse...

Anne: Não, não são meus. Mulher é mesmo curiosa... Vai ter de esperar mais um pouquinho... :-(
Beijo.
António

A.Tapadinhas disse...

Jorge Lemos: Tinha em minha casa um pastor alemão e um "Serra da Estrela", que morreram, de velhice. Se tiver paciência, veja como é esse cão português. É lindo! Agora tenho um "street dog", um rafeirão feio que nós adoramos.
Abraço.
António

Anne M. Moor disse...

Acho que curiosidade não é somente característica de mulher não :-), mas confesso que sou uma pessoa muito curiosa hahahahaha... Esperarei pacientemente...
Beijo

Adriana disse...

O bom das suas descrições é que não precisamos ver o quadro para termos idéia do seu formato.

A.Tapadinhas disse...

Adriana: Então tenho de ser menos exuberante, nas minhas descrições!
Não gostava que deixasse de ver as minhas obras... :)
Beijo.
António

Sibyla disse...

Antonio, mi pasión además de la pintura son los perros.
El cuadro retrata fielmente el alma canina.
Como bien dices los canes son el reflejo de sus dueños, hasta en el comportamiento.
Rocky, Blanca y Chippie han quedado guapísimos!
Esperamos el momento que nos hables, como prometes, más adelante sobre los perros y el cariño junto con la fidelidad que pueden llegar a ser capaces de demostrar a sus amos.

Un abrazo!:)

ana disse...

Antonio, permíteme que te recomiende un video encantador.
En este video vemos perros y humanos bien parecidos.

http://www.youtube.com/watch?v=zJdzi39Oq6s

Un buen fin de semana y un abrazo.
ana.

Pena disse...

Estimado Amigo António:
Um óleo sobre a tela admirável num retrato perfeito e conseguido.
Dominadores e dominados(as) (São assim os animais e, na generalidade gostam de o ser, penso eu?)posicionados brilhantemente, formando um quadro de grandiosidade artística.
A forma como foi concebido parece uma concretização da realidade, parecem vivos e autênticos.
Estou a vê-los na perfeição. Bem perto. Reais. No ambiente em que foram retratados e idealizados.
Um quadro que fala. Um quadro que comunica. Que se pode entrar lá dentro. (Por temor eu não o faria!).
Quem sou eu?
Só sei que vejo a tela assim e, perdoe-me, se disse alguma aberração ou incongruência.
Sempre a admirar a sua deslumbrante Arte e o seu imenso poder e capacidade notável de se expressar através dela.

Abraço forte de estima e amizade

pena

A.Tapadinhas disse...

Ana: Vou ver o vídeo que recomendas... Sou muito curioso.
Um bom fim-de-semana.
António

A.Tapadinhas disse...

Amigo Pena: Fico muito satisfeito de comunicar consigo com tanta facilidade. Digamos que o mérito não é só meu: o meu amigo, com a sua elevada compreensão é o receptor ideal... e a amizade que assim vamos construindo também dá a sua ajuda...
Um abraço.
António

Fernanda Irene disse...

Hola Antonio, me encantan los animales, pero muy especialmente los perros. Mi perrita Luna vivió con nosotros toda su vida; cuando la llevé a casa apenas tenía un mes de vida. Nos acompañó durante 14 años y nunca la olvido. Me gustaría tener de nuevo un perro en casa pero comprendo que hoy por hoy sería un auténtico problema.

Bueno, me quedo expectante, espero que no tardes en desentrañar el enigma.

Abrazos

Irene

Gi disse...

Hum .... reflexo o dono. Dócil, atento e dominante??? É capaz de ser boa pessoa :)

A pintura de um realismo fantástico. A personalidade que descreves nas palavras conseguiste-a na imagem.


Um beijinho

A.Tapadinhas disse...

Irene: A minha provecta idade, para o bem e para o mal, permitiu-me partilhar a amizade com diversos animais. Para o mal, porque sabia que iria pagar caro, em termos emocionais, a diferença que há entre a nossa expectativa de vida e a deles. A única maneira de evitar esse desgosto é arranjar uma tartaruga...
Beijo.
António

A.Tapadinhas disse...

Gi: És uma querida. Arranjas tempo, para continuar a deliciar-me (nos) com a tua "casa das maravilhas" e para deixar sinal da tua presença amorosa.
Beijo agradecido.
António

Fernanda Irene disse...

Antonio, estoy segura de que tienes fuerza y salud suficientes como para enterrar a la "tartaruga", y a la hija de la "tartaruga".

Por cierto, veo que en tu post anterior, el de los lirios, no me has dejado comentario alguno, espero que tu blog disponga de libro de reclamaciones porque voy a ponerte una ahora mismo :D

Beijo

Irene

A.Tapadinhas disse...

Irene: Tudo o que eu gostava de fazer só ficará cumprido em outras vidas... mesmo com a força que transmitem as tuas palavras.
Sei de cor as palavras que disseste sobre ti, Van Gogh e os "meus" lírios... E também tinha a "certeza" das pobres palavras de que me tinha servido para te responder. As certezas só servem para ser desmentidas, por outra mais recente...
Vou limpar a minha falta!
Dois beijos: um é a pedir
perdão.:-)
António

Isabel disse...

Gostei muito da tua pintura e do texto com que a acompanhaste.
Garanto-te que este elogio vindo de alguém que não é grande fã de cães é mesmo muito bom.
Não sou fã de cães mas sei reconhecer que de facto a personalidade e individualidade de cada um deles é visível a quem se dedique a admirar o teu quadro.
Sou fã de pormenores, sou fã de pequenas coisas, pequenos detalhes que distinguem os seres uns dos outros e sem duvida isso está lá.
São mais que 3 cães, são 3 seres diferentes, com as suas individualidades e com um relacionamento notório entre eles.
Valeu a pena o tempo que dediquei a admirar a tua pintura, só prova que devemos olhar para tudo até para aquilo que diríamos a partida que não iríamos gostar.
Gostei e muito.
Gosto do titulo também.
Gostaria de ver uma pintura tua com gatos.
Adoro gatos por serem o oposto dos cães, infiéis e donos apenas de si mesmos, desafios de 4 patas.

Um abraço e parabéns.

Isabel

A.Tapadinhas disse...

Irene: Mesmo que fosse verdade aquilo que o teu coração ditou, tenho a certeza que não chegaria para fazer aquilo que devia... Tenho de regressar em novas vidas...
Tenho outra certeza: sei de cor tudo o que me disseste sobre ti, e sobre Van Gogh e os "meus" Lírios.
Tinha outra certeza: que já te tinha manifestado as sensações que me tinhas despertado com os teus comentários.
As certezas só servem para ser desmentidas por outra mais recente...
Dois beijos!
António

A.Tapadinhas disse...

Isabel:
É como dizes: os gatos são apenas donos de si próprios. Nunca tive um gato. O meu irmão tem em casa um gato e um cão, que vivem em perfeita união (cão, gato, família), desde que façam o que o gato quer... Não sou especialista mas, para mim, ninguém é dono de um gato... Aprecio a sinceridade com que me confessaste as tuas preferências... Não sei quantas vidas já gastei... talvez antes da 7.ª faça uma tela com gatos, quem sabe?
Abraço sem arranhões.:-)
António

SHE disse...

Pues yo quiero caballos!..Sabes?
los rotwaillers me aterran, sin embargo me cuentan que son un pan con sus dueños.Yo tengo Schnauzers
y los amo!
Anda desentraña el enigma ahora mismo...!

me ha encantado tu pintura con relato.

besos mil

SHE

gorrión disse...

...mi querido amigo Antonio, Mago de los colores...cómo me gustan los protagonistas de esta obra cuya historia y visión nos regalas hoy. Me gustan mucho los animales quizás porque en mi casa siempre los hubo ( y no me estoy refiriendo a mis hermanos, jajaja) , pero estoy seguro que un ser humano que logra conectar y amar a un animal es un ser humano más humano para sus propios congéneres.Cuando a veces leo en los periódicos como algún desalmado maltrata a un inocente animal se me encoje el corazón.Hay que tener la suerte de tener cerca a un perro , por ejemplo, para saber bien lo que es entrega, lealtad, recibimiento alegre a cada llegada y amor incondicional.Justo lo que con frecuencia a muchos nos falta en el trato con el prójimo.
Abrazos....me encantó!

A.Tapadinhas disse...

She: Tenho espaço para ter um cavalo e talvez fosse melhor compra que o corta-relva... :)
Espero que não seja, Milou, a cadela de Tin-Tin...
Um pouco mais de paciência, querida!
Beijo.
António

A.Tapadinhas disse...

Gorrión: Em minha casa, na juventude(somos três irmãos), também sempre houve diversas espécies de animais: desde bichos-da-seda, a tartarugas, canários, rolas, pombos, galinhas, patos, coelhos, gatos, cães e um pardal=gorrión! Sim! Pardal! Tratávamos dele desde pequenino e ficava a ser a mascote da casa, em plena liberdade. Saía e voltava quando lhe apetecia!
Abraço com penas.
António

SHE disse...

muackkkk

tino cassi disse...
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