Faz este mês três anos que comecei a pintar a palavra e a escrever a pintura. Tive, até agora, mais de 63.000 visitantes, pois só introduzi o contador de visitas alguns meses após o seu início. Na verdade, não esperava manter durante tanto tempo, e sem interrupções, o meu blogue. Consigo identificar os culpados: são os seus visitantes, meus amigos, que com a sua generosidade, fazem deste tempo que passo em frente do computador, momentos de comunhão com o melhor que existe em cada um de nós!
O meu sentido e sincero obrigado a todos!
Irei apresentar exemplos concretos do que acabei de afirmar.
Na postagem de 30 de Abril de 2009, no blogue Life...Living, Anne Moor disse:
Quando o António apresentou a obra disse "que os modelos são banhados por uma luz forte, com cores vivas e quentes, que, se em alguns casos, quase os ocultam, serve sempre para evidenciar a sua beleza e sensualidade. E continuo a pensar assim, porque a pintura deve fazer-nos sonhar com um mundo melhor, mais harmonioso, mais sedutor." Provocada por comentário do rm no post anterior e inspirada na pintura divina de António apresento 'Luz' acompanhada de 'Afrodite':
A luz que alumia a vida
alucina identidades
acena caminhos
brilha!
A luz que flutua nas mãos
espalha raios
treme na ofuscação
cintila!
A luz que emana d’alma
deslumbra o sentir
canta corações
chameja!
© Anne M. Moor
Afrodite, feiticeira do amor de António Tapadinhas
Óleo sobre tela 120X120cm
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
VELHARIAS
Antigo Cais da Moita Acrílico sobre Tela 30x40cm
(clique sobre imagem)
Este quadro mostra a degradação do cais palafítico que foi, entretanto, substituído por um mais moderno e funcional e, acrescento eu, menos atraente, esteticamente.
Bem perto deste, na freguesia do Rosário, existe outro cais de estacas que está vedado por causa do perigo que representa para quem o utiliza. Receio que siga o destino deste, quero dizer, a continuidade da sua degradação até se tornar impossível a sua recuperação, à semelhança do que acontece com os edifícios antigos nas zonas nobres das cidades.
Depois de concluir esta obra, senti que se fechava este ciclo.
Não sei o que se seguirá.
Alguma sugestão?
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
PINTAR PALAVRAS
Contraluz Acrílico sobre Tela 50x50cm
Autor António Tapadinhas
O título foi dado a esta obra, na mesma semana em que se estreou o primeiro filme feito por um português, em Hollywood. Pode ler-se na respectiva sinopse: “Várias pessoas sem ligação entre si estão em situações de extremo desespero quando algo inesperado acontece que irá mudar radicalmente o rumo das suas vidas. Caberá a cada um moldar o seu destino de modo a reencontrar a felicidade. Mas há destinos que só se alcançam depois de alterar o dos outros.”
Eu ainda não vi o filme mas sei que o protagonista é salvo pelas palavras do GPS: “Faça inversão de marcha. Está na rota errada para o seu destino.” O poder da palavra, mesmo no GPS.
(em construção)
Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida. Neste provérbio chinês, mais uma vez o poder da palavra.
Uma imagem vale mais do que mil palavras.
Gosto de acreditar que se completam, afinal
Eu pinto palavras e escrevo pintura.
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