segunda-feira, 16 de agosto de 2010

AS CIDADES DAS EMOÇÕES


Siderurgia Óleo sobre Tela 73x92cm

Barreiro é a cidade mais próxima da minha casa. É uma cidade de contrastes e, por isso mesmo, muito interessante.
Foi o principal eixo da ligação Norte Sul, por causa do Caminho de Ferro e da travessia entre as duas margens do Tejo. Foi um importante centro corticeiro. A indústria química, cujo expoente máximo foi a CUF – Companhia União Fabril, onde chegaram a trabalhar mais de 8.000 operários, era a maior do País.
Em frente, separados pelas águas do Tejo, florescia a Siderurgia Nacional.
Qualquer destes pólos de desenvolvimento apresentados como um alicerce da economia, foi ultrapassado pela dinâmica do sistema, deixando feridas ambientais que só agora começam a ser tratadas.
Mas, não me apetece falar destes assuntos...
O rio Tejo continua lindo!

21 comentários:

Anne M. Moor disse...

E tua capacidade António, de transformar qualquer coisa em belo com o teu pincel também!!! Os detalhes e o todo emanam tanta beleza que ofusca!!

A - do - reiiiiiiiii!!!

Beijos ofuscantes :-)
Anne

jorge disse...

Pues esta vez lo que me ha enganchado es ese cielo amarillo.

Las trasformaciones de la sociedad cambian la geografia de nuestras ciudades. En España el cambio radical de la orilla del rio en Bilbao (de industrial y rio marron a cultural y rio,,,marron)es paradigmatica.

Asi que vives frente a Lisboa.

Com Tintas e Pincéis disse...

Um trabalho perfeito! Adorei o contraste de tonalidades entre o rio e o céu.
Parabéns!

A.Tapadinhas disse...

Anne: Os teus olhos, acompanhados pela tua imaginação, sabem sempre encontrar a parte bela das coisas.

É a tua virtude, da qual eu vou recebendo, estas prebendas...

Beijo,
António

A.Tapadinhas disse...

Jorge: Lembro-me bem, quando a CUF, a tal empresa de produtos químicos, lançava os seus fumos para o céu do Barreiro, da cor do céu e da irritação que causava na garganta...

Para os habitantes que respiravam no seu dia-a-dia aquele ar eram correntes os problemas respiratórios...

Felizmente, esses tempos já passaram!

Abraço,
António

A.Tapadinhas disse...

Com Tintas e Pincéis:

O aproveitamento dos contrastes é uma das principais maneiras de assegurar a beleza das paisagens.

Beijo,
António

Graça Pereira disse...

António
Olho para tua tela e só digo: Que maravilha!
Aonde estão as feridas ambientais???
Pudesses tu pintar tudo quanto é doloroso...com os teus pincéis e transformar o negro em obras de arte...como esta!
Beijo
Graça

Ava disse...

Hoje só me apetece falar das saudades...

E dizer que admirar seu trabalho é sempre uma delícia...

Afinal, porque temos que ser sempre tão formais, se o que queremos falamr é tão simples...rs

B.B. borbulhantes...


Regados a prosseco...rs

A.Tapadinhas disse...

Graça Pereira: Que delicada sugestão! Com um pincel mágico, afastar os males do mundo!

Talvez por isso eu normalmente só pinto o que me agrada...

...para que se perpetue...

Beijo,
António

A.Tapadinhas disse...

Ava: Nós, os portugueses, somos conhecidos por ser muito tradicionais (para não dizer provincianos)...

É uma boa sugestão a tua: beber um bom vinho serve para quebrar o gelo...

Não estou a falar de nós. Afinal, já nos conhecemos há uma eternidade!

Beijo fervilhante,
António

Lu disse...

Tu ciudad me recuerda a La Boca, un barrio porteño muy pintoresco, reproducido hasta el hartazgo por Quinquela Martín.
Siempre mostrando tanta calidez en tus obras António, gracias, son muy bellas y tus palabras las acompañan muy bien.
Besos.

...EU VOU GRITAR PRA TODO MUNDO OUVIR... disse...

Uma beleza o seu óleo sobre tela.Apesar das fábricas o sombreado nas águas do rio é fascinante!

Parabéns!


Sonia Regina.

Anne M. Moor disse...

kd vc António? Andas sumido... Estás bem?

Beijos
Anne

Ava disse...

rsrss...


B.B. de domigo...rs

Reita disse...

Sei que é um bocadinho tarde, mas obrigada pelo seu "follow" ao meu blog!

E está brutal... Adoro os contrastes com todas as cores!

A.Tapadinhas disse...

Lu: Tenho uma boa ideia de La Boca e também de Caminito, porque a minha filha visitou esses bairros e veio carregada de recordações entusiasmantes.

Tuas palavras soam muito bem (como música!) nos meus ouvidos!

Beijo,
António

A.Tapadinhas disse...

Sonia: Por isso eu digo que qualquer tema é bom para uma pintura, desde que o pintor o cubra com o manto diáfano da fantasia...

Beijo,
António

A.Tapadinhas disse...

Anne: Estou bem, muito obrigado!

A minha ausência ficou a dever-se a um motivo muito querido: o meu neto Rafael!!!

Passei uma semana de férias com ele. Agora, estou de regresso! Amanhã, começo as visitas. Tu és a primeira!!!

Beijão,
António

A.Tapadinhas disse...

Ava: Na quarta-feira mas ainda a tempo, espero, de te desejar uma grande semana, repleta de

BB
António

A.Tapadinhas disse...

Psycho: Qualquer hora é boa para receber o elogio de uma amiga!

Beijo,
António

Nilredloh disse...

Esta bela pintura parece uma fotografia, tal a perfeição técnica. Felizmente, não vem do cérebro de uma máquina fotográfica mas de um cérebro humano, o "objecto" conhecido mais complexo do Universo. Muitíssimo mais maravilhoso do que qualquer fotografia. Claro que a coabitação pintura e fotografia é possível e desejável. Perdão por tanta tagarelice.

Um grande abraço, António,

com toda a amizade,

Jorge