sábado, 30 de agosto de 2008

PROGRESSO?


Escola Alfredo da Silva Óleo sobre tela 84x92cm
Na minha viagem para a pequena praia fronteira à "Casa Fantasma", depois de passar em frente da Escola Alfredo da Silva, tem de se circular por um estreito carreiro de areia solta, com pequenas dunas de ambos os lados, pontilhadas aqui e ali por tufos de eruca e cardos, as plantas que permitem a outras, como o gravieiro ou feno-das-areias, com sistemas radiculares mais eficientes, segurarem a terra para colonização de outras espécies.
Nestes carreiros encontram-se frequentemente sinais das actividades que marcaram a vida das populações ribeirinhas desta margem do Tejo: instrumentos de trabalho, pequenos cais, moinhos de maré, marinhas de sal, embarcações a necessitar de reparação…
Esse caminho, com a sua beleza selvagem, serviu-me de inspiração para esta obra. Ainda lá está, mas o tecido urbano continua a aproximar-se…
Inexoravelmente?

15 comentários:

Isabel disse...

Me temo que ese avance es inexorable, pese a la belleza del paisaje. Hay ojos que no lo ven, menos mal que queda tu testimonio. Besos.
http://senderosintrincados.blogspot.com

jorge disse...

Antonio, yo vivo en un lugar de playa, muy cerca de Barcelona.

En los ultimos 20 años a triplicado su poblacion...para eso han construido en todos los lugares que han podido.

Lo siento amigo, si es bello...sera inexorable.

El cuadro como siempre...aunque un cielo mas gris

Antunes Ferreira disse...

LISBOA - PORTUGAL

Olá!

Cheguei a este blogue através de outros que costumo visitar e neles postar comentários. Cheguei, vi e… gostei. Está bem feito, está comunicativo, está agradável, está bonito – e está bem escrito. Esta é uma deformação profissional de um jornalista e dizem que escritor a caminho dos 67…, mas que continua bem-disposto, alegre, piadista, gozão, e – vivo.

Só uma anotaçãozinha: Durante 16 anos trabalhei no Diário de Notícias, o mais importante de Portugal, onde cheguei a Chefe da Redacção – sem motivo justificativo… pelo menos que eu desse com isso… E acabo de publicar – vejam lá para o que me deu a «provecta» idade… - o me(a)u primeiro livro de ficção «Morte na Picada», contos da guerra colonial em Angola (1966/68) em que, bem contra vontade, infelizmente participei como oficial miliciano.

Muito prazer me darás se quiseres visitar o meu blogue e nele deixar comentários. E enviar-me colaboração. Basta um imeile / imilio (criações minhas e preciosas…) e já está. E se o quiseres divulgar a Amiga(o)s, ainda melhor. Tanto o blogue, como o imeile, tá? Muito obrigado

www.travessadoferreira.blogspot.com
ferreihenrique@gmail.com

Estou a implementar e desenvolver o projecto que tenho para o meu www.travessadoferreira.blogspot.com e que é conferir ao meu/vosso/NOSSO blogue a característica de PONTO DE ENCONTRO entre os Países fraternalmente ligados – Portugal e Brasil. E outros PALOP e etc…
Se me enviares o teu IMEILE, poderei enviar-te «coisas» que ache interessantes. Se, porém, não as quiseres, diz-me que eu paro logo. Sou muito bem-mandado (a minha mulher que o diga…) e muito obediente (cf. parênteses anterior). Abrações e queijinhos, convenientemente repartidos e distribuídos

– Desculpa por este comentário ser tão comprido e chato. Como a espada do D. Afonso Henriques…
- Já conheces o me(a)u «Morte na Picada» que acima menciono? Há quem diga que é muito bom. E até que é o melhor que se escreveu em Portugal sobre o tema. Dizem… Obviamente que não sou eu a dizê-lo… Só faltava… E também há quem tenha escrito que é SANGUE & SEXO… Malandrecos… Pelo sim, pelo não, compra-o.
Depois de o leres, se, por singular acaso, tiveres gostado dele, terás de comprar muitíssimos mais exemplares. São excelentes prendas de aniversários, casamentos, divórcios, baptizados, e datas como Natais, Carnavais, Anos Novos, Páscoas, Pentecostes, vinte e cincos de Abris, cincos de Outubro, dezes de Junhos. Até para funerais. Oferecer o «Morte» na morte fica bem em qualquer velório que se preze. E, além disso, recomenda-o, publicita-o, propagandeia-o, impinge-o aos Amigos, conhecidos, desconhecidos & outros, SARL. Os euros estão tão raros e... caros...
++++++++++++
A editora da obra é a Via Occidentalis (occidentalis@netcabo.pt) cujo site é www.via-occidentalis.blogs.sapo.pt. Neste blogue podem ser consultados mais dados sobre o livro, cujo preço de capa é € 14,70. ATENÇÃO: Pode ser comprado pela Internet.
++++++++++++
NOTA IMPORTANTE: Este texto de apreciação e informação é similar em todos os casos em que o utilizo. Digo isto, para quem não surjam dúvidas ou suspeitas sobre a repetição em diferentes blogues. E para que ninguém se sinta ludibriado – ou ofendido… Há feitios que… Mas, sublinho, apenas o uso quando o entendo, isto é, quando gosto mesmo dos que visito. Nos outros onde também vou, se não gosto, saio sem comentários. Há muitos mais. Aqui na terrinha diz-se que «se não gostas, põe na beirinha do prato…»

A.Tapadinhas disse...

Isabel: É uma fraca consolação...
Beijo.
António

A.Tapadinhas disse...

Jorge: A consciência ambiental está fazendo o seu caminho. Quando éramos jovens não tínhamos a informação que os jovens de hoje têm. A esperança será a última coisa a morrer.
Abraço.
António

A.Tapadinhas disse...

Antunes Ferreira: Não confirmei, mas acho que já respondi ao seu comentário, numa postagem anterior.

António

RENATA CORDEIRO disse...

Amigo, seu quadro é lindo, mas o tecido urbano, sinto muito dizer-lhe, vai destruir a beleza natural, como sói acontecer, por isso guarde o seu quarto a quatro chaves.
Tapadinhas, peço que dê mais um pulinho no me Blog, pois fiz novo post. Não precisa ver tudo. Basta apertar a tecla "page Down" do computador e para onde quiser. Se quiser ver mais coisas, volt no dia seguinte, o post não vai sumir.
Um beijo,
Renata
wwwrenatacordeiro.blogspot.com

RENATA CORDEIRO disse...

Amigo, já comentei este seu post, mas sempre o releio quando venho aqui. Boa notícia para quem achava os meus post longos demais: vc pode ir tranqüilamente ao meu Blog para apreciar o meu novo post, porque só há a crítica de um filme e alguns poemas, devido à joça desse computador. Conto com você.
Um abraço,
Renata
wwwrenatacordeiro.blogspot.com

Anne M. Moor disse...

Antonio, saudadesssssssss!!!!
Aqui estou na cidade de Vermeer, fascinada com tuuuuuuuuuuuuudo...
Tuas pinturas lindas como sempre e ao mesmo tempo que suspiro, sorrio tbm... hahahaha
Beijos sorridentes

RENATA CORDEIRO disse...

António Tapadinhas:
Como me queriam expulsar da Blogosfera e recebi a solidariedade de muitos amigos, resolvi ficar e, de quebra, fiz um post especial. Aguardo você.
Um abraço,
Renata
wwwrenatacordeiro.blogspot.com

A.Tapadinhas disse...

Renata: Vou passar pelo seu blogue para lhe dar uma saudação.
Abraço.
António

A.Tapadinhas disse...

Anne: Invejaaaaa! Fico feliz por saber que continuas a gostar das minhas pinturas depois de admirar Vermeer na sua terra natal - Delft.
:)
Bom saber que estás bem!
Beijo.
António

MARTHA THORMAN VON MADERS disse...

Bela obra!
A beleza desre lugar , a solidão suave...gostaria de morar nun lugar assim.
beijos

MARTHA THORMAN VON MADERS disse...

Bela obra!
A beleza desre lugar , a solidão suave...gostaria de morar nun lugar assim.
beijos

A.Tapadinhas disse...

Martha...
A sensibilidade de cada um manifesta-se nas mais pequenas coisas.
Beijo.
António