IV ESCRITÓRIO
Na postagem anterior dá para ver a entrada para esta sala, o escritório, onde tenho o computador e uma secretária.
Na parede tenho agora os seis quadros que já foram objecto de postagens individuais, como por exemplo Favela 911 em 11 de Novembro de 2010:
Favela no Brasil, bairro de lata em Portugal ou musseque em Angola, são palavras que definem a área degradada de uma cidade, caracterizada por moradias precárias, com edificações inadequadas e materiais de construção inventados, muitas vezes estranguladas entre morros ou colinas.
No meu quadro é o azul que oprime as casas e as pessoas que se adivinham nos intervalos coloridos das vielas estreitas e é o amarelo que serve de manto diáfano para a dureza do quotidiano.
Esta é a primeira obra duma nova série a que chamo, Favela, porque das palavras que definem esta realidade, é a palavra mais colorida.
Na penumbra dourada que suaviza as cores cruas do passado presente, espero que encontrem a beleza verdadeira, aquela que provoca arrepios, como na canção de Caetano Veloso, Menino do Rio.
Tomem esta minha obra como um abraço!
4 comentários:
Senti esse abraço, obrigado meu amigo!
Gosto imenso da canção de Caetano Veloso, assim como cada quadro e texto que li sobre a "Favela".
Beijinho e uma flor
Gostei de que me abrisses a porta e me permitisses deambular pela intimidade do teu estar. Não sei porquê, mas imaginava tua casa um pouco assim...
(a visita tardou porque o blogger deixou de me sinalizar algumas postagens de amigos, incluindo a tua... não sei se isto lhe passa...)
Devidamente abraçada estou :-) Me lembro das publicações de Favela...
Gostei tanto desta "série" de andar pela tua casa a te conhecer melhor!
beijos
Anne
Tenho que agradecer por você abrir suas portas para seus leitores.É um grande carinho. Gostei também do modo como você enxerga a favela.. Abraços
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