sábado, 23 de julho de 2011

AGUARELA

Cais de Alhos Vedros Autor António Tapadinhas
Acrílico sobre papel Canson 400/g

Já há muito tempo que não experimentava pintar aguarela à minha maneira.
Dito assim, não dá para entender sem uma explicação.
A pintura em acrílico pode confundir-se facilmente com a pintura a óleo, sobretudo se adicionarmos à tinta modeling paste ou gloss gel médium, que lhe dá uma textura viscosa, transparente e brilhante.
Para se poder confundir com aguarela é mais simples, basta juntar água.
Este pormenor do Cais do Descarregador de Alhos Vedros, foi tirado para um quadro de maiores dimensões, em tela. Como o achei muito interessante pelas suas cores vivas e pouco habituais na minha paleta, resolvi mostrar este trabalho.
Espero que gostem!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

SORTE

Realizou-se pela 40.ª vez e sem interrupções, a Feira do Livro de Alhos Vedros, que deverá estar no pódio das mais antigas de Portugal. Também por isso, é um projecto cultural que dignifica toda uma região.


Além da mostra e venda de livros, a Feira do Livro teve animação diária, com diversos espectáculos e uma exposição na Capela da Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros, Caleidoscópio, composta por fotografia, desenho, azulejaria artística, escultura e pintura, de vários artistas da região.


Todos ofereceram à organização uma obra para ser rifada na quermesse. A que eu ofereci calhou em sorte a uma pessoa cada vez mais importante na minha vida. Não acredito que adivinhem a quem me refiro!
Foi ao meu médico de família! Percebem agora?

sábado, 2 de julho de 2011

EU, VINCENT E O GIRASSOL

Na entrada que fiz com esta tela
escrevi: Façam favor de tirar um girassol das obras que tenho expostas. E assim aconteceu!
A minha amiga Fernanda Sedano, espanhola da província de Andaluzia, conseguiu retirar da minha tela um girassol que ficou, a partir dessa altura, como uma jóia preciosa no seu cabelo.
Nessa entrada, expliquei a génese do quadro.
Há uma curiosidade com estas flores. Já vos disse que tenho uma caturra que imita o meu assobio no hino nacional, na quinta sinfonia de Beethoven, no jingle bells, entre outras músicas. Ela come uma mistura de sementes. É muito temperamental, como todas as divas, e espalha-as por todo o lado. Recolho as sementes do chão e atiro-as para o terreno para que outras aves as aproveitem. Há uns anos atrás, duma dessas sementes, nasceu um espectacular girassol, com o qual fui gastando rolos e rolos de fotografias, de todos os ângulos e com todas as situações de sol e sombra. A obra com os três girassóis faz parte da minha colecção particular, porque foi feita directamente no local. E eu acho que não foi inocente o nascimento dessa flor no meu terreno: Van Gogh esteve lá a cuidar dele...

E agora, repetiu-se o nascimento de um novo girassol, em tamanho Extra Large!


Deste vou guardar as sementes para as lançar no meu terreno e ficar com um campo de girassóis…
Conto com a ajuda do meu amigo Vincent!