segunda-feira, 17 de maio de 2010

ADN


INADAPTADOS Acrílico sobre Tela 100x100cm

Esta foi a obra que resultou do estudo apresentado na postagem anterior. As semelhanças não são muitas, direi mesmo que são pura coincidência.
Toda a tela foi coberta com Yellow Ochre, bastante espesso. Com a tinta ainda fresca, fiz traços verticais com o cabo do pincel (clique sobre a imagem), para destruir a uniformidade da pintura.
Deixei secar a tinta e comecei a pintar as séries de cores frias e quentes, deixando em todas elas apontamentos de outros tons que não faziam parte do conjunto – os inadaptados.
Esta obra foi seleccionada para a VII Bienal de Artes Plásticas – Prémio Vespeira.
Sempre que exponho esta peça é recorrente dizerem-me que a sua estrutura faz lembrar a sequência do ADN. O engraçado é que eu também já prefiro este título. Só não o mudo porque não se mexe numa equipa vencedora!

18 comentários:

Anne M. Moor disse...

António

ADN é, de certa maneira, o que me disse teu estudo (A colaboração na construção de uma vida...).

Lembra-me um pouco aquele estudo que fizeste lá traz para aquela obra dos amigos. Tem algo de vida, colaboração, estar junto que eu gosto.

Beijão construtivo :-)
Anne

A.Tapadinhas disse...

Anne: Amigos são assim: ainda a tinta da postagem está fresca e já do outro lado do Oceano está uma amiga a comentar!

Bem apanhada aquela semelhança com a representação dos amigos na WEB...

Estás cada vez mais bonita (vê-se pelo que escreves)!

Beijo,
António

jorge disse...

A mi me gusta mas el titulo inadaptados.

Y me parecen inadaptados voluntarios, los que no quieren ser clones, los que elijen ser individuos.

Huir de los colores de moda, de las posturas impuestas.

Los que tienen el ADN que les impide ser gente-cemento, personas-lluvia (que siempre estan llorando por todo)...

A.Tapadinhas disse...

Jorge: Acabei de sair do teu blogue onde fiquei a admirar as rugas do vestido azul daquela jovem, da qual dizes:
Sigue al ir al lugar de siempre sin saber si estara, o si estara y no me hara ni caso.

Não me lembrei de nada interessante que merecesse a pena ser escrito, por isso, não deixei sinal da minha passagem. :(

Como prémio recebo esta pérola, a dos "homens-chuva", que choram por tudo e por nada! Espero poder alargar o conceito às mulheres...
:)

Abraço,
António

Flavio Ferrari disse...

Adorei a obra ... criativa, instigante, ao mesmo tempo moderna e reconfortante.

Ava disse...

Sensibilidade e delicadesa, sempre tão presente em suas obras, dão o toque final em um trabalho realmente instigante!


B.B. cheios de saudades

A.Tapadinhas disse...

Flavio Ferrari: Tenho-a em casa, na minha sala de jantar, e...

...tem sido uma boa companhia!

Abraço,
António

A.Tapadinhas disse...

Ava: Gosto dos adjectivos aplicados mas...

não percebo as saudades: eu estou sempre aqui, pronto para te oferecer

BB :)
António

calamanda disse...

Estimado amigo, no me dejas de
sorprender, me parecen las dos obras estupendas y originales...
el color ideal, lo mismo que sus
medidas.

Un beso.

Ava disse...

Qual será mesmo a definição de saudade?

António, sei que tem várias.De mim, sei apenas desse vazio no peito, dessa sensação de distãncias intronsponíveis...

"Nostalgia é saudade do que vivi,melancolia é saudede do que não vivi."



B.B.

OUTONO disse...

António,

Equipa que vence...não se mexe ( na estrutura claro)

Primeiro, agradeço-te o lado reconfortante do teu comentar face às minhas palavras. Agradeço...e partilho contigo que ....já passei por um pequeno princípio...e continuo inadaptado...ESTÚPIDO NÃO É?

Segundo, fascina-me... eu que sou um amante crónico de arte...e "pintor de ano em quando" com laivos incertos de colorido, ver e ler a tua arte. Deves ser dos poucos, para não errar que és o único, a pintar ( bem) e a dizer como se faz...

Nobre atitude....deixa-me dizê-lo... essa partilha, cada dia menos em uso.

Um abraço e cuida-te...palavra de amigo...

Denise disse...

Antonio
Senti-me deliciosamente acolhida olhando sua obra.
LINDA!
como tudo que vejo de você


afagos de bem querer

A.Tapadinhas disse...

Calamanda: Vindo de uma apreciadora de arte é um elogio que eu agradeço, reconhecido.

Beijo,
António

A.Tapadinhas disse...

Ava:
Para cada um a sua verdade
Todos têm uma boa razão
Na definição de saudade
Temos de ouvir o coração!
:)

BB
António

A.Tapadinhas disse...

OUTONO: Já vai longa a minha vida com o blogue! Nunca me passou pela cabeça que sustentasse durante tanto tempo, este espaço...

São pessoas como tu, com os seus comentários, autênticas jóias, que me têm mantido interessado neste convívio...

A tua alma de poeta está patente em todas as tuas palavras.
Só me resta curvar-me em agradecimento.

Abraço,
António

A.Tapadinhas disse...

Denise: As minhas obras são feitas por motivos egoístas, para meu prazer. Logo que alguém, como a Denise, as aprecia, passam para a sua posse, deixam de ser minhas...

Beijo de bem querer,
António

Pena disse...

Fabuloso e Perfeito Amigo que concebe a Arte Admirável:
Um quadro repleto de tranquilidade e pureza. Defino também assim, o seu fantástico talento.
Técnicas específicas da pintura concebida que só o meu amigo divinal pode entender.
Perfeito "sentir" o fulgor da maravilha que concebe com imensa dedicação, brio pleno e gigantesca sensibilidade extraordinária.
Parabéns sinceros.
Abraço amigo bem forte de respeito e estima.
Sempre a admirá-lo.

pena

Bem-Haja!
Possui uma "Arte" em si enorme como o seu coração gigantesco que a "constrói". Perfeito!
MUITO OBRIGADO, amigo de ouro puro.

Keila Costa disse...

Oi António,

Esses dias recebi a gentileza do selo Blog de Ouro. Como aprecio muito do seu blog, suas pinturas e textos que dizem delas, gostaria de estendê-lo a você. No entrelugares tem um texto chamado Blog de Ouro que fala de algumas regrinhas sobre o selo...caso ache proveitoso o faça. Abraço grande, Keila