quinta-feira, 20 de novembro de 2008

BOCA DO VENTO


Guarita Óleo sobre tela 70x90cm

Já falei na beleza da travessia do Tejo numa daquelas embarcações a que chamamos cacilheiros porque fazem a viagem para Cacilhas. Julgo que pouca gente saberá donde deriva este nome. Conta a lenda, que no actual largo, estacionavam muitos burros esperando o desembarque dos passageiros interessados em fazer um passeio turístico por Almada. Quando angariava um cliente o dono do burro gritava ao seu ajudante “dá cá cilhas” para aparelhar o burro para o serviço. E assim nasceu o nome Cacilhas.
Esta tela é uma das que foi roubada no aeroporto de Barcelona, nas circunstâncias que relatei em postagem anterior.
Achei interessante o contraste entre a guarita abandonada e o elevador panorâmico da Boca do Vento (na altura em construção), que permite subir uma colina de 50 metros, sem nenhum esforço, para ver um soberbo panorama de Lisboa, a cidade das sete colinas. Era um dos locais onde eu ia à pesca antes das obras que transformaram o local numa zona ajardinada à flor da água, com restaurantes e esplanadas, para turistas.
Por falar em beleza: passei um fim-de-semana alargado no Algarve, para estar com a minha filha Elsa e o meu neto Rafael que fez cinco meses...

11 comentários:

jorge disse...

No fui yo.

Pero reconozcamosle al ladron cierto buen gusto.

Me gustan esas "moderneces" que evitan que me cansen.

Dichoso tu, que puedes alargar los fines de semana.

Me gusta mucho esa division del espacio (agua/cielo azul--- Tierra/ monte...)

Anne M. Moor disse...

Nem eu... Mas bem que poderia ter sido e aí eu a teria aqui comigo :-)

Tela linda e interessante a história do nome... Adoro essas histórias!

Beijos

A.Tapadinhas disse...

Jorge: Acho que o amigo do alheio podia exercitar o seu bom-gosto com outro artista...
Tenho boas razões para alargar o fim-de-semana! Chamam-se Elsa e Rafael!
:)
Abraço.
António

A.Tapadinhas disse...

Anne: Tu és insuspeita! Já não direi o mesmo de Jorge que por acaso(?) vive em Barcelona...
As palavras têm vida como todos nós: nascem, têm os seus momentos de glória e depois morrem... Algumas de morte natural, outras são assassinadas, como vai acontecer por força do acordo ortográfico...
Beijo.
António

elsa disse...

Olá Pai!
Como é bom ver quadros teus e reconhecer sitios por onde passamos e não lhe demos importância e que agora longe, nos fazem sonhar... Lindo! Mas outra coisa não seria de esperar, vindo de ti! :)
Beijinhos
P.S.: Passa por este blogg - http://vidactiva08-vidactiva.blogspot.com

A.Tapadinhas disse...

Olá, filhota!
Já fui ver o site... Não estás à espera que eu me inscreva, pois não?
E não se atrevam a inscrever o Rafael...
:)
Beijinhos.

Alicia Abatilli disse...

Es un gusto visitarte, no me atrevo a escribirte en tu idioma, temo cometer muchos errores.
Un abrazo.
Alicia

Isabel disse...

Ese cielo te ha quedado espléndido... un cuadro delicioso y expresivo. Besos.
http://senderosintrincados.blogspot.com

A.Tapadinhas disse...

Alicia: Escreve em teu idioma que, por acaso, também é o meu: o idioma do coração. Assim, todos nos entendemos...
Abrazo.
António

A.Tapadinhas disse...

Isabel: Sempre com palavras que me deixam cheio de vontade de continuar...
Beijo.
António

Tati disse...

Lindas suas obras, esta então, as cores utilizadas deram mais profundidade e realidade à obra. Parabéns mesmo. Adorei!