domingo, 28 de setembro de 2008
PREIA-MAR
Moinhos de Alburrica Óleo sobre tela 70x100cm
Quando apresentei um trabalho com os moinhos de Alburrica, falei do interesse para o património do Moinho Grande. Disse na altura:
Apesar da sua reconhecida importância histórica, por causa das modificações ambientais no estuário do Tejo, ou da ondulação provocada pelos catamarãs, ou pelo conjunto destes dois factores, pois como se sabe, um mal nunca vem só, se não forem tomadas medidas para evitar o ataque aos seus alicerces, estes três moinhos estão em risco de ruir, principalmente o Moinho Grande, único no país, segundo alguns historiadores.
Não estava muito visível nesse trabalho, o risco em que eles se encontravam por estar na baixa-mar. Nesta tela, dá para imaginar as ondas a retirar a areia dos alicerces dos moinhos de Alburrica.
Disse La Fontaine: Trabalhai, fazei alguma coisa: é o alicerce mais seguro.
Ele não se referia a moinhos: eu sim!
domingo, 21 de setembro de 2008
Entardecer em Moçambique
Regresso da Faina Óleo sobre tela 80x100cm
Esta tela foi feita a partir duma fotografia tirada por um grande amigo, que numa certa altura da sua vida, viajava pelo mundo, como auditor dum banco português. A calma, a paz que se traduz nas cores suaves do entardecer, fascinaram-me desde que a vi. Julgo ter transmitido com fidelidade esses sentimentos, para o quadro.
Passámos muitos anos, a ir à pesca, sempre que tínhamos oportunidade. Raro o fim-de-semana que, no Inverno ou no Verão, a nossa equipa não se deslocava para os diversos pesqueiros, de acordo com os estudos científicos (leia-se, palpites) efectuados, para determinar qual o local mais certo para apanhar peixe.
Para não perder o treino, ele procurava nas suas deslocações fazer aquilo que mais gostava: pescar.
Já nessa altura, nos seus relatórios, ele pescava alguns tubarões. Pelos vistos, não os suficientes, atendendo à actual situação dos bancos…
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
A PRIMEIRA LIÇÃO DE PINTURA
Pintar? Deixa-me rir!
Os azuis são interessantes!
Rafael, o pintor renascentista italiano, considerado um dos maiores artistas de todos os tempos, recebeu a primeira lição de pintura de seu pai, o pintor Giovanni Santi. Não se conhece com que idade este transcendente facto aconteceu.
Durante uma cuuuuuurta semana esteve em minha casa o meu neto, Rafael.
Para que não restem dúvidas, deixo aqui o registo da sua primeira lição de pintura.
Quando nasceu, escrevi:
“Os seus pais escolheram para ele, na mais completa liberdade, o nome de Rafael, como o arcanjo que foi enviado por Deus para curar em Seu Nome. Se ele se tornar pintor não terei nada a ver com o assunto, como é óbvio...”
Obviamente, a partir de agora, assumo todas as culpas!
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
AS CIDADES DAS EMOÇÕES
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