domingo, 8 de junho de 2008

EMOÇÕES


Largo José Maria dos Santos (em construção)
Acrílico sobre tela 40x50cm

É difícil para mim, que já não estou habituado a estas noitadas, manter o estado de espírito com a lucidez suficiente para transmitir as emoções que resultam da execução duma tela com esta responsabilidade acrescida, e do convívio com tanta gente que diz muito ao meu coração.
Vou continuar a tentar fazer bem o meu trabalho, se para tanto me chegar o engenho e arte...
A obra “Castelo de Palmela” já seduziu uma jovem senhora que a pretende para sua casa. Para além da beleza, própria de quem é jovem, tem como característica mais evidente a sua grande alegria e vivacidade. Esta apreciadora de Arte é natural de São Paulo, essa, a maior cidade do Brasil...
A outra, que ficou reservada, apesar de ainda não estar concluída, foi “Largo José Maria dos Santos”, por um amigo, coleccionador das minhas obras sobre Pinhal Novo.
O Largo nesta fase, começou a levar os retoques necessários para poder ser dado como concluído. As flores cuidadas por um jardineiro competente, sem barulhos para não incomodar o pássaro que lá permanece (não é, Suzana?), a relva, os troncos dos plátanos e os pequenos arbustos que permanecem na sombra do fundo, também não foram descuidados, para manter a harmonia com o primeiro plano da obra.

15 comentários:

Ernesto Dias Jr. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ernesto Dias Jr. disse...

Caro Tapadinhas:
Continuando nossa conversa da postagem anterior:
Crescido na praia, olhar as meninas à saída da missa era considerado pecado. A gente tinha que esperar fossem refestelar-se na areia mesmo, de biquini. O que não era tão excitante quanto. Claro que o melhor era comparar a mesma rapariga nas duas situações
E sim, identifiquei o coreto na foto do satélite: É o que tem o telhadinho octogonal.
Mas não é o coreto que desperta minha curiosidade. É a estrutura no canto noroeste da praça, na esquina da Luís de Camões com a Padre José.

Abração.

A.Tapadinhas disse...

Ernesto: Sorte a sua! No meu tempo de menino, biquini é que era pecado, daqueles de pagar multa! O cabo-de-mar tinha fita métrica para medir a perna dos nossos calções. Tangas à Tarzan eram proibidas!
Nessa estrutura estive a beber,faz meia hora, uma cerveja bem fresquinha, com um amigo. É um bar, com bilhares e uma esplanada, com chapéus de sol, que se distinguem na foto do satélite. Chama-se "Esplanada do Lago", é para gente jovem, v. está convidado. Mas só amanhã: estou morrendo de cansaço e sono...
Abraço.
António

Fernanda Irene disse...

Querido António, cierro el blog, ya he dejado mi despedida, pero ten por seguro que vendré al tuyo a ver tus preciosos cuadros llenos de alegría, serán mi dosis diaria de belleza.

Me hubiera gustado despedirme personalmente de ti, pero no tienes diracción de mail.

Un beso enorme

Anne M. Moor disse...

Eu que sou uma amadora metida em relação à pintura, só sei o que sinto ao ver o que pintas. E sinto que, embora dizes que não está pronto, o que querias mostrar, expressar, pra mim, está dito. Lindo como sempre!
Beijo florido :-)

Suzana disse...

Meu caro poeta das cores,ah! como é gratificante acompanhar o processo da criação.
"No início, tudo eram telas..."

Emocionante mesmo!E nesta viagem com suas pinceladas e cores meu pássaro esta a voar.
Obrigada pelo presente diário.
bjs

A.Tapadinhas disse...

Fermina Daza: Vais partir para Paris, mas sei (li o livro!) que vais voltar a Cartagena. Por isso, não é um adeus que estás a dizer mas um até à volta, certo? Até lá, fica a saudade.
Grande beijo.
António

A.Tapadinhas disse...

Anne: Há muito que deixaste de ser uma amadora... Se fosses teria de assumir todas as culpas: tanto que falámos de pintura, nos últimos meses...:)
A sensibilidade é a única característica necessária para apreciar pintura!
Beijo.
António

A.Tapadinhas disse...

Suzana: Não percas de vista esse pássaro que te há-de guiar para um futuro de felicidade. Deixá-lo-ei sempre nas minhas telas... embora só alguns o consigam ver...
Beijo.
António

Udi disse...

Que privilégio poder acompanhar todo esse movimento, essa transformação.
Esses processos de transformação são fascinantes! Incrível agradar aos olhos desde o início e agora, muitas pinceladas depois percebo que o olhar também se transformou durante o desenvolvimento da pintura... indescritível viagem, António!

e esse laranja (ou vermelho?) que o jardineiro acrescentou às flores...

gracias... muchas!

Anne M. Moor disse...

Então deixarei de ser uma amadora metida para ficar simplesmente amadora tocada pela beleza exposta aqui.
Beijos

RENATA CORDEIRO disse...

Olá, grande pintor, quero ir ao seu vernissage. Postei 2 coisas num post só. Vá lá, preciso dos seus comentários.
wwwrenatacordeiro.blogspot.com/
não há ponto depois de www
Um beijo,
RENATA MARIA PARREIRA CORDEIRO
RS: GOSTO DO SEU BLOG. QUANDO ESTIVER CANSADA, VIREI AQUI PARA RELAXAR!

A.Tapadinhas disse...

Udi: Já tens o resultado final do trabalho. Espero que ao som de Brel, a minha obra ganhe um novo colorido.
Beijo.
António

A.Tapadinhas disse...

Anne: Tenho a certeza, que Brel vai ajudar...
Beijo.
António

A.Tapadinhas disse...

Renata: Dei (quem não deu?) pela sua presença na vernissage... e assinou o livro de visitas!
Beijo.
António